Saúde

Chuvas trazem risco de epidemias para desabrigados

Há quinze dias um casal morreu soterrado no bairro Salinas do Sacavém, em São Luís.

TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h18

SÃO LUÍS - As chuvas não param, o nível dos rios sobe e aumenta o drama de milhares de famílias.

Vinte municípios maranhenses estão em situação de emergência, mais de 50 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes. Trizidela do Vale, onde parte da cidade desapareceu debaixo d'água, e Pedreiras foram as mais atingidas.

Os abrigos já não suportam tanta gente. O que aumenta o risco de doenças. O Exército enviou 300 homens para ajudar a população desabrigada.Mesmo assim, a situação de calamidade só aumenta.

Além dos trabalhos realizados pelas equipes de saúde até o fim da semana as vigilância sanitária e ambiental vão enviar oito equipes para fazer o monitoramento da água e dos alimentos consumidos pelos desabrigados. A medida é para tentar evitar um surto de doenças como a hepatite e a diarréia.

O Ministério da Saúde esta enviando para os desabrigados 30 mil kits de medicamentos para ajudar no combate à epidemias.

A previsão é de mais chuvas no Estado e a Defesa Civil afirma que a lista de cidades em situação de alerta no Maranhão pode aumentar.

Hoje (27), pela manhã, foi localizado o corpo de Pedro Carneiro de Mesquita, de 33 anos, que havia desaparecido na enchente em Coroatá, a 282 quilômetros da Capital.

Com isso, sobe para três o número de mortes provocadas pelas chuvas no Maranhão.

Há quinze dias um casal morreu soterrado no bairro Salinas do Sacavém, em São Luís.

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