Maranhão

Poder Judiciário instala duas varas criminais em Timon

Tribunal de Justiça

Atualizada em 27/03/2022 às 13h49

SÃO LUÍS - O Poder Judiciário instalou nesta segunda-feira, 17, duas varas criminais em Timon, comarca de terceira entrância localizada no leste maranhense, a 426Km de São Luís, na área de abrangência da região metropolitana de Teresina (PI). Com a instalação, a população de 144 mil habitantes passa a contar com sete juízes, o que contribuirá para impulsionar a movimentação dos processos em tramitação.

A instalação foi feita pela presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargadora Madalena Serejo, ao lado do juiz corregedor, José Bernardo Rodrigues, representando o corregedor-geral, desembargador Raimundo Cutrim, e do juiz Simeão Pereira e Silva, diretor do Fórum, na presença da prefeita Socorro Waquim, do presidente da Câmara, vereador Edvar de Jesus Ribeiro e de juízes de Timon e de comarcas vizinhas.

Em Timon já funcionavam quatro varas e um juizado cível e criminal. Somente este ano, deram entrada no foro local 3.582 processos. Com mais duas varas funcionando, cerca de 2.900 processos criminais que tramitavam junto às 1ª, 2ª e 3ª varas, que acumulavam competência cível e criminal, serão encaminhados para as unidades jurisdicionais especializadas.

Segundo o juiz Simeão Pereira, a comarca de Timon enfrenta problemas comuns aos de uma grande metrópole, pela proximidade com a capital piauiense, e necessitava de mais varas para atender à demanda. “Os juízes presidiam audiências cíveis e criminais, tornando o trabalho penoso. Quando as varas passarem a absorver a elevada demanda criminal das outras três existentes, recebendo mais de mil processos cada uma, a prestação jurisdicional terá mais celeridade”, disse o diretor do Fórum.

Para a desembargadora presidente, a comunidade sentirá de perto os bons resultados da instalação das varas, porque irá reduzir o número de processos a serem solucionadas juntos às varas, facilitando o trabalho dos juízes e servidores. O juiz corregedor José Bernardo ressaltou que não há juiz que possa resolver todos os problemas da comarca, porque muitos deles se devem à teimosia e à beligerância, em oposição á cultura da conciliação. “É importante que a comunidade esteja ciente disso”, alertou. “A instalação dessas varas era uma exigência da sociedade, por isso parabenizo a iniciativa do Tribunal de Justiça”, ressaltou o diretor das promotorias, promotor Antonio Nunes Júnior.

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