CAXIAS - Até bem pouco tempo a inclusão digital em Caxias estava integrada à grade curricular e só existia mediante projeto pedagógico. Era difundida apenas nas escolas da rede estadual e umas poucas do município. Agora, além das unidades de ensino, o acesso para quem não pode ter computador em casa é alcançado nos centros de Inclusão Digital. Em Caxias, já existem três centros.
Já existe a Casa Brasil, projeto que também é do Governo Federal, o Telecentro e o Centro Tecnológico do Maranhão. Para 2008, conforme Luiz Ferro, coordenador do Centro de Inclusão Digital Professor Francisco de Assis da Costa Oliveira, dois novos centros serão abertos na periferia da cidade.
Os convênios já foram firmados e falta apenas a liberação dos recursos para que o projeto comece a sair do papel. Enquanto isso não acontece, 248 computadores foram adquiridos para as escolas da rede pública do município.
Elas farão parte dos laboratórios de informática dessas unidades de ensino. Essas ações podem não ser suficientes, já que ainda é necessário o desenvolvimento de redes públicas que possibilitem a oferta de meios de produção e difusão de conhecimento.
Nos dois maiores provedores de internet do município, pouco mais de 1.500 pessoas têm um computador para uso privado com acesso à internet, um índice pequeno se comparado ao grande número de pessoas que procuram as lan houses diariamente.
Essas casas de jogos e acesso à internet é que representam hoje o meio mais rápido para chegar até o computador. Em todas as lan houses há fichas de clientes, e não são poucos os usuários que vão nesses locais mais de uma vez por semana.
“O acesso ao computador e à internet não é mais supérfluo, é uma necessidade. Tem gente que chega a vir até mais de uma vez por dia. Há pessoas que passam o dia inteiro aqui”, afirmou o gerente de lan house, Francisco da Silva.
É esse tipo de clientela que alimenta o mercado que só cresce no município. Em praticamente todos os bairros já é possível encontrar uma casa de acesso ao computador.
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