Presos de Bom Jardim integram projeto de ressocialização

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h45

SÃO LUÍS - Detentos da Comarca de Bom Jardim estão passando por um processo de reinserção na sociedade a partir do projeto Trabalho e Ressoalização: liberdade pela arte desenvolvido pelo promotor de justiça de Bom Jardim, Raimundo Nonato Leite Filho, e pelo juiz Júlio César Lima Praseres com apoio do poder público local.

Nesta sexta-feira foi inaugurada no município a primeira oficina de artesanatos utilizada pelos detentos. Com o novo espaço, adolescentes infratores serão integrados ao projeto.

O resultado da primeira etapa desse projeto poderá ser visto durante a exposição dos trabalhos artesanais no Espaço de Arte Márcia Sandes na sede da Procuradoria Geral de Justiça, no período de 23 a 27 deste mês.

A mostra será aberta, nesta segunda-feira, dia 23 à 9h, pelo procurador-geral de justiça, Raimundo Nonato de Carvalho Filho, e contará com a presença do juiz e do promotor da Comarca, além de outras autoridades.

O objetivo do projeto é assegurar aos apenados do município, por meio de trabalhos manuais, a possibilidade de retornarem ao convívio social com novas perspectivas de inclusão no mercado de trabalho.

Segundo o promotor de justiça de Bom Jardim, 15 presos integram o projeto, que além de proporcionar uma atividade assegura a redução da pena. Ele explicou que os presos passam até 12 horas em atividade.

Outra vantagem do projeto é que as famílias são envolvidas indiretamente, ajudando na comercialização dos produtos e adquirindo o material necessário para a produção dos artesanatos.

“Com esse projeto nós pretendemos viabilizar ao preso e sua família novas perspectivas de inclusão no mercado de trabalho”, explicou o juiz Júlio César Praseres, acrescentando que é notória a melhoria de comportamento de aceitação do cárcere.

O juiz Júlio César Praseres disse ainda que o projeto se insere numa perspectiva de mudança na política de atendimento aos apenados que deve ser iniciada dentro das próprias celas.

“Precisamos preparar o preso para que ele volte à sociedade como um sujeito digno”, concluiu.

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