Excedentes de concurso do TJ pedem apoio ao corregedor

Atualizada em 27/03/2022 às 14h08

SÃO LUÍS - Um grupo de 20 excedentes do concurso do Tribunal de Justiça, realizado em 2004, esteve na manhã desta segunda-feira (29) no gabinete do corregedor-geral da Justiça, desembargador Raimundo Freire Cutrim. Eles pediram o apoio da Corregedoria com relação à reapresentação do projeto de aproveitamento de cerca de 726

concursados excedentes, vetado no final de 2006 pelo então governador José Reinaldo Tavares.

Em resposta aos pedidos de apoio, o corregedor Raimundo Freire Cutrim – autor da iniciativa de chamar os excedentes – disse que o projeto está em fase de estudos e que pretende reapresentá-lo à Assembléia, provavelmente no início da legislatura. O corregedor e o presidente do TJ, desembargador Galba Maranhão, consideram o assunto como prioridade e o trataram na quinta-feira, 25, com o governador Jackson Lago, que

se mostrou receptivo à aprovação do projeto.

O que motiva o grande número de excedentes do concurso do TJ é o fato de haver carência de funcionários nas varas da capital e em especial

nas comarcas do interior do Estado. Apesar de ser uma grande conquista dos servidores, a diminuição da jornada de trabalho de 8 para 6 horas diárias agravou este problema em algumas comarcas, a exemplo de Alcântara.

Vagas

O presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça e do Ministério Público do Estado do Maranhão (SINDJUS), Aníbal Lins, acompanhou o

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grupo. Segundo ele, a atual gestão da Corregedoria Geral da Justiça sempre se mostrou muito receptiva às reivindicações da entidade de

classe. "Por isso viemos pedir o apoio e obter notícias sobre como vai evoluir o preenchimento dessas vagas", explica.

Samara Galvão foi aprovada, mas não classificada, dentro do número de vagas para o cargo de Analista C, na área de Serviço Social. Ela é a

quinta excedente e diz estar confiante na aprovação do projeto após as modificações necessárias. "Este projeto é muito importante para nós e o veto foi algo muito preocupante. Mas estamos confiantes que desta vez ele será aprovado".

A primeira versão do projeto contemplava cerca de 1500 excedentes; na segunda, o número baixou para 726. Porém, para os que se encontram nessa situação, a expectativa de um emprego estável é mais forte que qualquer obstáculo. "Na minha área o campo é muito restrito e, no TJ, além de trabalhar na minha profissão, é um cargo efetivo", diz Samara.

Nesta segunda-feira à noite os concursados irão se reunir no Sindicato dos Bancários para a criar uma comissão que vai acompanhar a reapresentação do projeto em todas as instâncias. "A nossa expectativa é muito grande e é interessante que todos os excedentes se envolvam nessa luta", incentiva Carlos César Soeiro Barros, excedente para o cargo de técnico judiciário B.

Corregedoria Geral da Justiça

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