Economia

Restaurantes do Maranhão realizaram mais vendas no mês de agosto

Com avanço da vacinação, número de estabelecimentos desse segmento que efetivou transações também registrou aumento quando comparado ao mesmo período do ano passado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
. (restaurante)

Restaurantes, bares, lanchonetes e padarias registraram aumento de 39,3% em quantidade de vendas em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2020, é o que aponta os índices divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas. O cenário também é positivo para os supermercados com alta de 3,5% no volume de vendas.

Ao avaliar o desempenho dentro do período de crise, comparando os resultados de 2021 com 2020, os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) mostram ainda aumento de 46,8% no valor gasto e alta de 14,8% no número de estabelecimentos que efetivou pelo menos uma transação no mês de agosto. Por outro lado, quando observamos as variações calculadas em relação à 2019, contexto pré-pandemia, notamos queda nos três indicadores em agosto: -7,1% no valor gasto, -29,4% na quantidade de vendas e -7,4% no número de estabelecimentos que realizou transações.

"Os restaurantes do Maranhão ainda não conseguiram recuperar os níveis registrados antes da chegada da pandemia, mas tivemos avanços relevantes nos últimos 12 meses, com resultados positivos nos três indicadores", destaca Cesario Nakamura, presidente da Alelo. "Com o avanço da vacinação, é esperado que aos poucos a população retome seus hábitos de consumo com segurança", pontua.

Em termos regionais, adotando como parâmetro a variação do valor gasto em restaurantes entre agosto de 2019 e 2021, é possível evidenciar um maior impacto na região Centro-Oeste (-35%). Entre as demais, a queda no valor total gasto foi de: Sul (-28,9%), Sudeste (-28,7%), Norte (-27,6%) e Nordeste (-27,6).

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de agosto, em comparação com o mesmo período de 2020, indicam que o segmento encerrou o período com queda de 1,2% no valor total gasto. No mais, o número de estabelecimentos que realizou pelo menos uma venda permaneceu quase estável (-0,3%). Já ao ter como base o comportamento de consumo em supermercados em 2019, ano anterior a pandemia, observamos em agosto desse ano crescimento de 15,4% no valor total e gasto e 0,9% no número de estabelecimentos que registrou ao menos uma transação, enquanto a quantidade de transações caiu 4,7%.

Segundo os pesquisadores da Fipe, ocorreu uma mudança no comportamento de consumo nos supermercados, visto que, diferente dos outros meses, houve aumento no volume de transações e queda no valor gasto. Esse resultado pode ser explicado pela alta dos preços, principalmente dos alimentos, aliada à persistência de efeitos negativos da pandemia sobre a renda e o emprego.

Vale destacar que os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional.

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