Artigo

A vida é feita de histórias, qual é a sua?

Luiz Thadeu Nunes e Silva *

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15

Todos nós, ao longo da caminhada vivemos e vivenciando coisas, que se pararmos por alguns instantes, e ordenarmos as ideias, dão boas histórias.

O título dessa crônica é o mesmo da revista TODOS, da editora MOL, que é distribuída pelas drogarias Drogasil, narra histórias de brasileiros; agora chegou a minha vez. Na edição 39, que está à venda nas drogarias Drogasil de todo o Brasil, tem uma entrevista minha, de quatro páginas, cujo titulo “As voltas que o mundo dá”.

Com o acumulado dos anos, e observador atento do meu entorno e à passagem do tempo, me tornei um Forrest Gump, andarilho e contador de histórias.

Na matéria conto os perrengues que a vida me apresentou e tive que enfrentar. Na marra aprendi, desde cedo que “aquilo que não te mata te fortalece”.

Em muitas e diferentes situações, uma voz interior soprava no meu ouvido, “só tem tu, vai tu mesmo”. Não tinha outra opção a não ser encarar de frente o desafio, transpô-lo, seguir adiante. Quantas vezes tive de ser superior ao que sou, tirar forças que nem sabia que tinha para continuar na peleja. “A vida é combate que os fracos abate, os fortes, os bravos, só podem exaltar”, Antônio Gonçalves Dias.

Viver é rasgar-se e cingir-se continuamente, o mundo não gosta e não respeita os que se rasgam e ficam a se lamuriar, sem se reerguer em seguida. Cair, às vezes acontece, não pode é ficar abraço à pedra.

Desde que por aqui cheguei, em 07 de de dezembro de 1958, o mundo estava em crise, o Brasil estava em crise, na minha casa só se falava em crise. Cresci com crises por todos os lados. Não me lembro de uma só época sem crise.

Repare ao seu redor, ainda hoje, caro leitor, amiga leitora, o Brasil está em crise, o mundo está em crise. Não há tempo sem crise.

As crises são permanentes e cíclicas, vão e voltam. Entra governo, sai governo, de diferentes matizes ideológicos, e as crises se sucedem. Quem tinha que sair da crise era eu, é você que lê essa crônica. Nas crises tem dois tipo de pessoas, os que choram e os que vendem lenço. Nunca vendi tanto lenço como agora.

Entendo a vida como dádiva, concessão divina; é imperativo viver com propósitos, sempre buscando o melhor, somos seres de travessia, tudo é finito, tudo passa.

Aprendi o que é ESSENCIAL para mim. Essencial é tudo que é fundamental, imprescindível. Hoje não perco tempo com questiúnculas, miudezas, quiproquós, querelas. Na minha idade tenho menos tempo pela frente do que o que passou.

Quando as coisas vão mal, envio um comando para o cérebro, isso vai passar. Quando as coisas estão muito boas, o cérebro alerta “cuidado, isso vai passar”.

O outono da vida é época de colheita, de colher o que semeamos na caminhada.

Aos 62 anos, de aprendizado contínuo e permanente, estou degustando cada momento mágico e único que a vida oferece. Aprendi que feliz é quem tem tempo para realizar desejos. Enquanto muitos ao meu redor se queixam que não têm três coisas essenciais, sempre digo: “Tenho: tempo, dinheiro e tesão; não é muito, mas é muito bem administrado”. Não sou homem de excessos, nunca fui. E, parafraseando Rita Lee, digo: “Quero saúde para gozar no final”.

A vida não me cansa porque ainda tenho um bocado de sonhos, planos, metas para realizar. Contínuo com os olhos no futuro, certo de que muita coisa boa vem pela frente. Essa é a minha história, qual é a sua caro leitor, amiga leitora?

Não deixe de contar sua história, você deve ter ótimas vivências para contar. Seja protagonista, não coadjuvante de histórias alheias.

Se possível, compre a revista TODOS, custa R$ 4,70, a renda é para o hospital do câncer. Por favor compartilhe, divulgue. De já agradeço.

Saúde, fé, paz, realizações, conquista e proteção divina para TODOS.



* Eng. Agrônomo, Palestrante, cronista e viajante: o sul-americano mais viajado do mundo com mobilidade reduzida, visitou 143 países em todos os continentes

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