O governador Flávio Dino (PSB) acabou “desdizendo” o que estava falando para prefeitos e aliados do interior sobre a possibilidade de se manter no governo até o fim do mandato em dezembro de 2022. O problema é que esta possibilidade de se manter no governo trouxe efeitos colaterais e, por isso, a decisão de rever suas declarações.
Dino, ao ser confrontado por prefeitos sobre apoio para o Senado e Governo em 2022, decidiu falar sobre a possibilidade de finalizar seu mandato de acordo com o que prevê a legislação, ou seja, até 31 de dezembro do próximo ano.
Essa foi uma estratégia, de certa forma, para pressionar os aliados e tentar moldar o grupo que vem trincando.
O problema é que essa estratégia gerou reações adversas e, nos bastidores, o principal prejudicado foi o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
E a explicação é a seguinte: um dos trunfos de Brandão para seguir com o plano de buscar a reeleição é exatamente sentar-se na cadeira de comando do Palácio dos Leões. O chamado poder da caneta, com a permanência de Dino, não chegaria ao tucano, o que dificultaria sua intenção de disputar o governo estadual em 2022.
Diante do efeito colateral contra um de seus pré-candidatos, Dino garantiu que deixa o governo no início de 2022 para disputar as eleições do próximo ano.
Pelo visto, uma estratégia de tentar garantir apoio, acabou gerando um afastamento da candidatura do vice-governador.
Ainda nas redes
Em relação aos pré-candidatos ao governo do Maranhão que foram acionados pelo Ministério Público Eleitoral, eles foram condenados, e até o fechamento desta edição mantinham publicações sobre seus atos de pré-candidatura.
Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSDB), principalmente, não tinham retirado nada de suas redes sociais em relação ao que o MPE considerou propaganda antecipada e acatado pela Justiça.
Com menos intensidade, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Rodrigues, também não tinha retirado suas postagens sobre sua pré-candidatura ao governo.
Reunião
O deputado federal e presidente estadual do PL, Josimar de Maranhãozinho, se reuniu ontem com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
O parlamentar foi ao lado do presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, e do deputado federal do Maranhão, Pastor Gil.
Na pauta, em relação ao Maranhão, falou-se sobre a candidatura de Maranhãozinho ao Governo do Estado. O presidente estadual do PL quer o apoio do presidente da República.
Possibilidade
Josimar de Maranhãozinho, que lança hoje sua pré-candidatura ao governo maranhense, não recebeu o sim completo que esperava.
Primeiro porque existem outros aliados, como o senador Roberto Rocha - que poderia não causar tantos conflitos - e o prefeito Lahesio Rodrigues, o mais complicado na relação.
O fato é que para Josimar de Maranhãozinho ter o apoio de Bolsonaro somente aconteceria, de fato, se o PL fosse o destino partidário do presidente da República.
Ainda não
A Prefeitura de São Luís, em nota oficial, acusou o deputado Duarte Júnior (PSB) de espalhar fake news sobre o trabalho do Centro de Zoonose da capital.
Mas está errada a afirmação de que a Prefeitura “apenas sacrifica os animais”.
Para o deputado Duarte, um servidor municipal disse que se o dono não quiser a eutanásia, é necessário buscar tratamento em clínicas particulares. Ou seja, a Prefeitura não oferece o tratamento.
Só no futuro
Em sua nota, a Prefeitura de São Luís disse que, neste momento, vem investindo para modificar a estrutura e o atendimento a animais no Centro de Zoonose.
Ou seja, não há inverdade dita pelo parlamentar do PSB. A Prefeitura da capital ainda não atende animais com calazar para tratamento, somente para eutanásia.
Em outro momento, pós reestrutura do local, a gestão municipal deverá oferecer a opção aos donos dos animais que não seja o sacrifício.
DE OLHO
R$ 10 mil é o valor de multa diária determinada pela Justiça para os pré-candidatos Weverton Rocha, Carlos Brandão e Lahésio Bonfim em caso de descumprimento de liminar que determina retirada de publicações nas redes sociais sobre as eleições de 2022.
Combate
Os profissionais de segurança pública que atuam na Operação Guardiões do Bioma no estado do Maranhão já combateram 147 incêndios florestais na região.
A ação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ocorre nos estados dos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal, e foi lançada no mês de julho.
No Maranhão, foram realizadas 11 ações preventivas e empregados 104 profissionais do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
E MAIS
• O Ministério da Justiça e Segurança Pública é responsável pelo trabalho de coordenação e integração entre os órgãos envolvidos, e envio da Força Nacional.
• A operação também envolve os Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, as Secretarias Estaduais de Segurança Pública e de Meio Ambiente, além do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil.
• “O trabalho deve ser intenso no combate aos crimes contra o meio ambiente. O Ministério atua conjuntamente com outras instituições para atender às demandas dos estados”, disse Anderson Torres, ministro de Meio Ambiente.
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