São Luís - O amor de um filho por sua mãe está nas entrelinhas da obra “Pituca: A Minha Forte Luz Amarela”, de autoria do professor e mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Marcelo Saldanha, a ser lançado amanhã, às 18h, no Restaurante Escola do Senac (Centro Histórico). O livro, com 162 páginas, traz trechos de escritos do autor sobre sua mãe, Petronília Aquino Aragão, (que faleceu em 2015, aos 66 anos) nas redes sociais e o feedback dos amigos sobre a grande perda.
Os recursos obtidos com a venda dos exemplares serão revertidos para as obras do movimento religioso “Fraternidade O Caminho”, com sede na Chácara São Miguel, em São José de Ribamar. A orelha é assinada pela culinarista Admée Duailibe e o prefácio foi escrito pelo psiquiatra Ruy Palhano, que foi médico da homenageada.
“Neste livro, que é uma declaração de amor pela minha mãe, compartilho com os leitores a minha intimidade e a intimidade dela. Minha mãe foi uma mulher que trabalhou muito e praticava a caridade”, disse.
A irmã de Marcelo, Fernanda Saldanha abre o livro, destacando o talento do irmão pela escrita e sua relação com a mãe deles. “Ele a entendia com os olhos da afeição, da paciência e da subjetividade. Às vezes, claro, discordavam e brigavam, mas logo se voltavam às completudes. O “cajá”, como ela o apelidava, tornava-se doce de novo. Ele a amava mais que tudo, a ama ainda, e por todo o sempre, mais que tudo. Talvez, esta seja uma das poucas certezas que tenho em minha vida”, escreve.
Diálogo - O livro, de certa maneira, promove um diálogo entre a literatura e as redes sociais, uma vez que as conversas registradas nas plataformas virtuais foram transpostas para o livro. ‘Marcelo, você me comove com as suas lembranças maternas...lembro-me bem de PITUCA”, escreveu Malba Batista, ex-aluna e amiga dos dois.
O psiquiatra Ruy Palhano, no prefácio, diz que conheceu dona Petronília em seu consultório médico, desde sempre muito ansiosa e excessivamente preocupada com a sua vida e com as vidas de sua família. “Era necessário estabilizá-la, livrando-a dos seus sucessivos ‘altos e baixos’, o que fiz por todo o tempo que cuidei dela”, escreve ele, revelando a depressão que Pituca enfrentou.
O psiquiatra também observa a união da família. “Nas suas primeiras consultas, ela vinha acompanhada pelos dois filhos, cercada, por vezes, de alguns amigos mais próximos, me demonstrando tratar-se de uma pessoa muito querida pelos seus. Uma pessoa, de fato, muito especial”.
Marcelo Saldanha conta que nunca havia pensado sobre a possibilidade de escrever o livro, mas foi despertado pelos amigos. “E como haviam muitas mensagens e cada uma delas nos fazia imaginar muitas outras coisas, acabei acetando esse desafio de escrevê-lo, para que o tivéssemos como recordação para sempre”, finalizou.
O autor, com formação em Turismo, militou sempre com muita criatividade, dedicação e entusiasmo junto dos mercados de eventos, da Hotelaria e da Restauração, em cidades como São Luís, Barreirinhas e Belém(PA). Paralelo a tudo o que fez, sempre quis ser professor e sempre esteve em salas de aula. Assim foi na Faculdade Ceuma e no IFMA campus Barreirinhas, onde desde 2012 é servidor público concursado. Por onde a sua cátedra esteve, os seus tantos alunos (hoje amigos, colegas de trabalho), o lembram como muito espirituoso, porém, demasiadamente exigente, além de ser proprietário de um vasto conhecimento técnico e de uma oratória naturalmente elegante.
Serviço
O quê
Lançamento do livro “Pituca: A Minha Forte Luz Amarela”, de Marcelo Saldanha
Quando
Amanhã, às 18h
Onde
Restaurante Escola do Senac ( Centro Histórico)
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.