São Luís - Reconhecido como um importante espaço voltado à educação ambiental, lazer, ações sociais, culturais e de saúde, o Parque Botânico Vale, localizado na região Itaqui-Bacanga, precisou suspender suas atividades devido à Pandemia da Covid 19. Repensar a forma de atuação para continuar oferecendo à comunidade uma programação informativa com palestras, oficinas e atividades diversas mesmo num cenário de distanciamento social, foi um desafio. Para entender o que foi feito para viabilizar a continuidade da programação oferecida, entrevistamos Denize Moreno, supervisora do Parque Botânico Vale, em São Luís.
O que foi feito para se adaptar a esse momento de distanciamento social que impede as pessoas de visitarem o Parque?
Não foi fácil suspender as atividades e mudar a rotina. Mas seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde, da Vale e as boas práticas do mercado, reunimos nossa equipe para repensar nosso modelo de atuação. A primeira decisão foi escutar!
Iniciamos um diálogo com instituições de ensino, representantes da comunidade do Itaqui Bacanga e parceiros que regularmente nos ajudam a montar a nossa programação a fim de encontrar o melhor modelo virtual disponível. Algo de qualidade e que gerasse interesse durante essa nova realidade de distanciamento físico. Como resultado final, decidimos oferecer oficinas e palestras em temas escolhidos conjuntamente, para que pudéssemos trabalhar na adequação.
Realizamos workshops internos com nossa equipe nos meses de isolamento social para alinhar discurso, postura e conteúdo a esse novo modelo e decidimos retomar as atividades de modo virtual no dia 5 de junho, data que comemoramos os 12 anos do Parque Botânico de São Luís e o dia mundial do Meio Ambiente. Utilizamos para isso recursos de programas e aplicativos gratuitos que permitem a interação de áudio e vídeo pela internet.
De lá pra cá, quais atividades têm sido promovidas e como a população tem acesso?
Estamos realizando palestras virtuais sobre diversos temas como: educação ambiental, biodiversidade, biotecnologia, importâncias dos animais e plantas, promoção de saúde e bem-estar durante a pandemia, melhorias na qualidade de vida, oficinas para geração de renda, aulas de dança e ritmos, dentre outras.
Para ter acesso à programação a comunidade precisa entrar em contato com a equipe do Parque pelos e-mails: fernanda.anjos@vale.com, joucemiler.silva@vale.com e wellington.nascimento@vale.com, solicitando a programação e agendando qual deseja participar, sendo necessário ter acesso a internet.
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Que outras ações estão previstas nos próximos meses?
Nossa programação inclui oficinas e palestras voltadas para temas socioambientais, no mês de outubro teremos toda uma programação voltada para crianças (oficina, contação de história e Quiz), além da oficina de boneca de pano para adultos e, ainda, aulas de zumba e ritmos. Mas a população que entrar em contato pode sugerir temas e ações, que serão posteriormente analisadas.
Muita gente utilizava a estrutura física do Parque para suas atividades físicas. Esse público foi contemplado?
O público que participava das aulas de zumba, continuam realizando suas atividades de forma virtual. Para os frequentadores da Trilha da Saúde, ainda estamos idealizando a melhor forma de inclui-los na programação virtual.
Como tem sido a aceitação do público e quando deveremos ver o Parque Botânico com as portas abertas novamente?
A Adesão tem sido incrível e vários outros temas foram solicitados para que pudéssemos trabalhar nos meses seguintes.
Ainda não há uma data prevista para reabertura. Continuamos em diálogo com as autoridades de saúde para adequação de nossas atividades e tão logo haja condições seguras de saúde para nossa equipe e para quem frequenta o Parque, iremos comunicar a imprensa, usuários do Parque e comunidade em geral.
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