São Paulo - Natura Musical seleciona novos projetos para patrocínio em 2021, com inscrições até 21 de setembro, e foco em impacto social, econômico e ambiental positivo. A plataforma busca artistas, bandas, grupos, coletivos e empreendedores culturais, em diversos estágios de carreira, que desejam desenvolver projetos artísticos com identidade própria, refletindo temas, narrativas e discursos contemporâneos, com potencial de alavancar cenas regionais, nacionais e internacionais. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de setembro pelo site natura.com.br/naturamusical.
Está será a primeira vez que Natura Musical terá um investimento dedicado para toda a região Amazônica. Além de R$ 1 milhão disponibilizado para projetos do Pará, via Lei Semear, ao menos 20% da verba do Edital Nacional terá como prioridade as iniciativas da região Amazônia, que é um dos pilares da marca Natura. Outra novidade é a atuação internacional da plataforma. Dentro das categorias criação artística e inovação, serão estimulados novos formatos de interação entre artistas e público, seja no digital ou no presencial, com experimentação de novas redes e novos territórios, como ações e intercâmbios com a América Latina.
As propostas inscritas no edital podem ter diversos formatos como álbum, show, turnê e clipe, além de programas de formação, iniciativas de empreendedorismo cultural, circuitos culturais, laboratórios de inovação, experiências imersivas, pesquisas, séries de vídeos ou podcasts, documentários, mostras, residências artísticas, intercâmbios, oficinas, pontos culturais, casas de show e conferências. Os projetos serão avaliados por uma rede de curadores formada por artistas, produtores, jornalistas e empresários do mercado musical. Os critérios utilizados para a seleção podem ser consultados no regulamento do edital ( clique aqui). O anúncio dos selecionados será feito ainda em 2020.
O Edital Natura Musical receberá inscrições de projetos em âmbito nacional e terá seleções regionais na Bahia, com a Lei Faz Cultura; em Minas Gerais, com Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais; no Pará, com a Lei Semear; e no Rio Grande do Sul, com a LIC. Ao todo, o Edital Natura Musical distribuirá R$ 8,5 milhões de reais, sendo R$ 1,5 milhão para a projetos de todos o Brasil; R$ 1 milhão para Minas Gerais; R$ 1 milhão para a Bahia; R$ 1 milhão para o Pará ; R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. As doações aos fundos de cultura têm valor total de R$ 3 milhões, repartidos igualmente entre Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.
A seleção de projetos e a distribuição de verbas dos fundos de cultura será feita por meio de editais próprios e programas culturais vigentes. Os detalhes sobre os processos de seleção estaduais serão divulgados em breve.
Novas categorias e critérios de avaliação
Com objetivo de tornar o Edital Natura Musical ainda mais representativo, inclusivo e transparente, a plataforma reuniu um time de especialistas do mercado da economia criativa com a finalidade de criar categorias e critérios de avaliação das propostas. "A cultura tem um papel fundamental na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável. Em momentos de crise, a cultura é decisiva para enfrentar o caos, reconstruir o tecido social e ajudar a projetar o futuro. Entendemos que o papel de uma plataforma longeva como Natura Musical é reforçar o seu compromisso com a cultura, continuar fomentando a produção artística e valorizar o impacto positivo que esse mercado produz na nossa sociedade", explica Fernanda Paiva.
Participaram do processo profissionais de diferentes formações e trajetórias: Monique Evelle, empresária, idealizadora do Desabafo Social e sócia da SHARP; Lu Araújo, CEO da Lume Arte e idealizadora do MIMO Festival; Michelly Mury, coordenadora artística da Casa Natura Musical; Suyanne Keidel, diretora executiva da Casa Natura Musical; Juli Baldi, pesquisadora musical e diretora criativa do Bananas Music; Hernan Halak, diretor geral da produtora cultural Mundo Giras e idealizador do Festival MUCHO!; Ana Garcia, idealizadora do festival No Ar Coquetel Molotov; Carol Soares, co-criadora da plataforma de pesquisa e processos de aprendizagem ØCLB; Heloisa Aidar, empresária, sócia e diretora executiva da Altafonte Music Publishing; Lilian Fraiji, produtora cultural, ativista ambiental e co-fundadora do programa LABVERDE; Pena Schmidt, curador, produtor musical e diretor artístico; Adriana Barbosa, empresária, idealizadora da Feira Preta e CEO da PretaHub.
Fomento de cenas e redes:
Iniciativas que ampliam o impacto do setor e promovem formação de profissionais, por meio de capacitações, ações educativas, fomento e desenvolvimento da cena musical e cultural. Propostas que apresentem novos modelos de produção, distribuição e articulação da rede.
Inclusão:
Projetos artísticos que promovam a inclusão e a representatividade em todos os âmbitos - gênero, LGBTQI+, população negra e indígena e pessoas com deficiência. Se enquadram nessa categoria trabalhos de novos artistas, coletivos e grupos que representem pautas identitárias e que tenham origem em comunidades da região amazônica, novos centros urbanos, periferias e interiores.
Criação artística
Projetos artísticos com identidade própria, que reflitam temas, narrativas e, discursos contemporâneos, que projetem a cultura e a música e tenham poder de alavancar suas cenas regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. Iniciativas que trabalhem a gestão de suas comunidades (relação artistas, mercado e fãs), com experiências digitais e presenciais. Nesse contexto se enquadram a produção de lançamentos de músicas e álbuns, shows e turnês, documentários, podcasts, clipes e novos canais de comunicação.
Inovação
Propostas que exploram novas linguagens artísticas, experimentação de novas ferramentas, intersecções entre a música e outras manifestações culturais, primando pela excelência criativa a partir da inovação e do uso de tecnologia acessível. Se enquadram nessa categoria laboratórios de inovação, novas tecnologias e plataformas de remuneração cultural e experiências imersivas.
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