Desarticulado grupo suspeito de desviar mais de R$ 500 mil de banco no Maranhão
Esquema, que contava com participação de funcionários do banco, consistia na liberação fraudulenta de pagamentos de consórcios mediante apresentação de notas fiscais falsas.
TIMON – Uma ação investigatória conjunta realizada entre a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) e o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), resultou na desarticulação, nessa quinta-feira (4), de organização criminosa responsável pelo desvio de mais de R$ 500 mil dos cofres do Banco do Brasil, em Timon, município distante 432 km de São Luís.
De acordo com a polícia, durante as investigações, ficou constatado que alguns integrantes do esquema criminoso realizaram movimentações financeiras suspeitas, que eram incompatíveis com suas rendas. O esquema consistia na liberação fraudulenta de pagamentos de consórcios de serviços oferecidos pela referida instituição financeira, mediante apresentação de Notas Fiscais falsas.
Segundo a polícia, a estrutura criminosa contava ainda com um bem montado esquema de escoamento do dinheiro proveniente das liberações fraudulentas. O dinheiro escoava, via de regra, por meio de contas de empresas previamente constituídas com essa finalidade.
Envolvimento de funcionários do banco
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A polícia também informou que as investigações demonstraram ainda que o esquema criminoso contava com a participação de funcionários do Banco do Brasil que tinham acesso aos sistemas para inclusão de informações e dados e a consequente liberação dos pagamentos. Os funcionários facilitavam os pagamentos de consórcios contratados por cônjuges, parentes próximos e conhecidos.
Após a conclusão das investigações o MP-MA ofereceu denúncia contra 10 pessoas pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. No rol dos denunciados estão três funcionários do Banco do Brasil e um ex-funcionário da mesma instituição.
Além da denúncia criminal o MP-MA requereu, ainda, o afastamento dos funcionários de suas atividades no Banco do Brasil, justificando com a possibilidade de reiteração das condutas e novos danos ao patrimônio da instituição financeira.
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