Na Grande São Luís

Preso suspeito de praticar estelionato eletrônico usando nomes de governadores e senadores no Maranhão

Os alvos da operação foram endereços situados em São José de Ribamar e Paço do Lumiar.

Imirante.com

Atualizada em 17/07/2024 às 17h20
Carlos Roberto Melo Prado foi preso durante a operação Fake Rei. (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - Um homem identificado como Carlos Roberto Melo Prado foi preso, na manhã desta quarta-feira (17), durante uma operação que tinha como objetivo localizar suspeitos de praticarem o crime de estelionato eletrônico usando nomes de agentes públicos como governadores, vice-governadores, senadores, embaixadores, ministro do STF, dentre outros.

O suspeito preso hoje (17) já responde a outros processos referentes a crimes da mesma natureza. (Foto: divulgação / Polícia Civil)

O preso é conhecido pelo apelido de “Prado Carioca”. Os alvos da operação foram endereços situados nas cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, ambos na região Metropolitana de São Luís.

De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a ação policial foi batizada de “Operação Fake Rei” e buscou cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem que já estava sendo investigado pelo Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC).

Homem é conhecido pelo apelido de "Prado Carioca". (Foto: reprodução)

O delegado Guilherme Campelo, chefe do DCCT, afirmou que o suspeito preso hoje (17) já responde a outros processos referentes a crimes da mesma natureza.

Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil passou a realizar investigação coletando elementos que indicaram a participação do suspeito, representando assim ao Poder Judiciário por medidas cautelares de prisão e busca e apreensão, deferidas e cumpridas nesta manhã.

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Operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (17). (Foto: divulgação / Polícia Civil)

Nos endereços alvos da operação, os policiais civis apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos de interesse das investigações, que seguem para realizar a identificação de mais elementos. Ao final, eles serão enviados ao Poder Judiciário. 

O chefe da DCCT fez, ainda, um alerta para que a população fique atenta aos contatos por meio eletrônico, buscando sempre a confirmação da identidade utilizando também os recursos tecnológicos à disposição, como chamadas de vídeo, principalmente quando implicar em pagamento de qualquer natureza.

Sobre a operação Fake Rei

O termo que dá nome à operação vem do latim, que significa Coisas Falsificadas, identificando a operação cuja investigação verifica que todos os contatos realizados de maneira remota, bem como todas as informações, imagens e nomes utilizados para consecução do crime eram todos falsos.

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