Negocia online? o marketing digital pode levar você para outro nível de negócio

Contar com uma agência de marketing digital pode auxiliar qualquer tipo de negócio a ter uma alavancagem e multiplicar seus números de faturamento e lucro, porém, não são todos os empreendedores e profissionais liberais que podem arcar com os custos da contratação de uma empresa qualificada para gerenciar suas estratégias publicitárias.

A razão disso é que, embora hoje boa parte das agências aceitem pagamento pela maquininha Pagbank ou links de pagamento Pagseguro, existem outros custos que estão envolvidos para que os serviços prestados por elas possam ser realizados.

Embora publicar nas redes sociais não envolva nenhum custo, o alcance das publicações é bastante curto e crescer de forma orgânica pode ser algo muito demorado.

Para fazer valer a pena os custos da contratação de uma agência, é necessário estar preparado para arcar com os custos de anúncios PPC (Pay per Click), ou seja, anúncios em que cada clique representa um custo para o anunciante.

Os valores podem variar muito.

Quanto mais anunciantes buscam apresentar suas postagens para o público, mais caros são os anúncios.

A localidade influencia, os horários dos anúncios influenciam e o nicho de atuação do empreendedor também impactam nos valores de cada clique.

Anunciar no Google segue a mesma premissa. No buscador, a ferramenta que gerencia os anúncios se chama “Adwords” e fazer os anúncios sem a ajuda de uma agência com profissionais da área pode gerar um grande escoamento de dinheiro, visto que quanto mais nichado o segmento, mais caro o clique tende a ser.

Um exemplo (com valores fictícios):

Um anúncio para “advogado” pode custar R$0,50 por clique

“advogado previdenciário”, R$1,00

“advogado previdenciário em Campinas”, R$1,50

Quanto mais próximo da realização de uma conversão o anúncio estiver, mais caro ele será (considerando a maioria dos casos).

Em situações em que o ticket médio das conversões é alto, pagar pelos serviços de uma agência e pelos custos dos cliques nas redes sociais e no Google, pode realmente valer a pena, mas quando se trata de produtos com valores menores, principalmente em e-commerces, é preciso avaliar muito bem os custos das estratégias relacionadas a anúncios.

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Uma joalheria que vende joias de ouro e pedras preciosas não terá problemas em arcar com os custos dos cliques, pois mesmo que sua conversão não seja tão alta, o ticket médio e a margem de lucro dos seus produtos é bastante alta, podendo cobrir o investimento, sem perder o lucro.

Em uma loja de semijoias, que vende pingente de prata ou brincos folheados a ouro, o ticket médio e a margem de lucro tendem a ser bem menores.

Como a taxa de conversão do e-commerce não costuma ultrapassar 2,5% (nos melhores casos), é preciso ter em conta que serão necessários 50 cliques (média mínima) para que uma venda seja realizada. O custo dos cliques, em alguns casos, não apenas não cabe no lucro da transação, como pode ultrapassar até mesmo o valor total da venda. Nesses casos, quanto mais pedidos a loja realiza, maior é o prejuízo computado. Algumas agências trabalharão em cima dessa informação, mas a grande maioria não se envolve em assuntos relacionados à precificação ou gestão, não tendo nem mesmo acesso a informações a respeito da margem de lucro por produto.

Em casos como esses, muitas vezes outros tipos de estratégias podem ser mais interessantes. Parcerias com blogueiras e influencers podem fazer a loja ou a marca se tornar mais conhecida e, assim, ter uma maior taxa de conversão. Esse pode ser um passo inicial para melhorar as possibilidades de vendas e fazer com que os cliques das estratégias PPC façam mais sentido.

Em nichos em que a concorrência ocorre entre gigantes, a margem de lucro costuma ser bem pequena, mesmo em produtos muito famosos. Aliás, nesses produtos é que a margem é mais reduzida ainda, pois como o produto já é conhecido, a concorrência se faz, basicamente, por preço e confiabilidade da loja que está vendendo. Quem vende por menos, quem entrega mais rápido, quem parcela sem juros e quem não tem reclamações não solucionadas em sites como o Reclame Aqui, por exemplo, sai na frente.

A qualidade do produto, nesse caso, não fica por conta do vendedor, então não é com esse critério que ele é selecionado. Quem vai comprar um celular, uma televisão ou um notebook, geralmente pesquisará sobre a marca e o modelo em um site que faça análises de produtos eletrônicos e já saberá exatamente o que está comprando antes de colocar qualquer item no carrinho de compras.

Sabendo disso, qual é o  melhor lugar para trabalhar o marketing desse tipo de venda? Nesse mesmo tipo de site. Os que avaliam ganham credibilidade e acabam sendo excelentes promotores de vendas para lojas virtuais. 

A estratégia, nesse caso, pode envolver pagar um comissionamento pelas vendas advindas do site parceiro - que é o que a Amazon faz, por exemplo.

Negócios diferentes, estratégias diferentes

Como se pôde notar, quem trabalha online pode usar e abusar de técnicas para melhorar suas vendas e conversões, mas é preciso tomar bastante cuidado para não cair em nenhuma fórmula mágica. 

Assim como água de rio, dinheiro mal gasto em estratégias digitais, não volta.

Antes de contratar uma agência, converse com o especialista em questão e verifique se ele está considerando todas as peculiaridades do seu mercado antes de fazer uma proposta.

 

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