Investigação

Câmara cria CPI para investigar contratos emergenciais de Braide

Comissão foi instalada por uma resolução administrativa; Marcial Lima, Pavão Filho, Marlon Botão, Álvaro Pires e Andrey Monteiro são os membros titulares da CPI.

Carla Lima

Atualizada em 13/05/2024 às 11h46
Paulo Victor instalou nesta segunda uma CPI para investigar contratos emergenciais da Prefeitura de São Luís (Divulgação)

SÃO LUÍS - Foi criada nesta segunda-feira, 13, na Câmara Municipal de São Luís, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da Prefeitura de São Luís feitos sem licitação. A proposta é do vereador Beto Castro (Avante) que já havia colhido assinaturas em 2023.

O presidente da Câmara, Paulo Victor (PSB), anunciou a instalação da CPI dos Contratos Emergenciais e os nomes dos membros que investigarão possíveis irregularidades nos contratos feitos sem licitação.

Marcial Lima (PSB), Marlon Botão (PSB), Andrey Monteiro (PV), Pavão Filho(PDT) e Álvaro Pires (PSB) serão os membros. Nesta semana, a comissão já se reunirá para a escolha do presidente da CPI. Após, o presidente da Casa escolherá o relator.

A CPI terá um prazo de 60 dias para fazer as apurações.

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Pedido

O vereador Álvaro Pires, no fim de semana, anunciou que protocolou requerimento com pedido de abertura de uma CPI para investigar as demissões na Comissão Permanente de Licitação (CPL) feitas por Eduardo Braide (PSD).

No entanto, como as demissões podem ter relação com o contrato de R$ 18 milhões feito sem licitação, a mesa diretora da Casa decidiu resgatar um pedido de abertura de CPI feito pelo vereador Beto Castro ainda em 2023.

O pedido é mais amplo abrangendo todos os contratos emergenciais da gestão de Braide. 

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