ADVERTÊNCIA

Prefeitura tem 30 dias para resolver alagamentos na Cidade Operária

A Prefeitura de São Luís terá um prazo de 10 dias para informar se seguirá ou não a recomendação.

Kailane Nunes / Ipolítica

Atualizada em 19/04/2024 às 14h03
Alagamentos na Cidade Operária (Reprodução)

SÃO LUÍS - O Ministério Público do Maranhão emitiu uma recomendação à Prefeitura de São Luís após uma série de alagamentos na região da Cidade Operária.  A advertência solicita um plano de ação para prevenir futuros alagamentos e melhorar a infraestrutura local.

Diante desse cenário, a Justiça emitiu uma recomendação à Prefeitura Municipal de São Luís com o objetivo de que, em um prazo de 30 dias, seja apresentado um plano de reestruturação das ruas e avenidas dessas regiões. Esse plano visa evitar alagamentos futuros e garantir a segurança e o bem-estar da população.

A Prefeitura de São Luís terá um prazo de 10 dias para informar se seguirá ou não a recomendação. Se não houver nenhuma medida tomada, o Ministério Público examinará a viabilidade de buscar responsabilizações em tribunal, incluindo danos materiais e morais comprovados.

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Após as intensas chuvas dos últimos dias, diversos pontos de alagamento foram identificados, principalmente no retorno da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Além das proximidades do supermercado Mateus, as ruas da Unidade 105 do bairro Cidade Operária e os acessos aos bairros Vila América e Recanto dos Pássaros. De acordo com os denunciantes, a situação vem colocando em risco a segurança dos residentes, dificultando a locomoção e acarretando prejuízos.

O promotor de justiça Joaquim Ribeiro Júnior ressaltou a importância da atuação do Ministério Público nesse cenário. “É nosso dever zelar pela integridade física e patrimonial da população. A recomendação busca provocar uma ação efetiva por parte da administração pública municipal, visando à solução desse problema recorrente.”.

Uma das denunciantes é a líder comunitária Reylla Trindade. “A situação é crítica. Por conta do alagamento, nada passa. Esse problema nunca foi resolvido, apesar das constantes promessas de que seria. E no final, nós, a comunidade, que somos prejudicados de todas as formas. As pessoas pensam que é simples, que é só chegar e colocar um cano. Mas não é só isso, não é um problema isolado, mas o retrato do descaso que enfrentamos todos os dias.”.

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