Estatísticas brasileiras um tanto cruéis
No Brasil, escrever um livro ficou muito mais fácil. Basta digitar uma palavra atrás da outra e postar na web.
Millor Fernandes dizia que a maior vontade do intelectual é ser rico e a do rico é ser intelectual.
No Brasil a quantidade de intelectuais deve ter aumentado porque escrever um livro ficou muito mais fácil (segundo um escritor hoje é suficiente digitar uma palavra atrás da outra e colocar na internet). Basta isso para que a partir daí, o sujeito anuncie no seu perfil das redes sociais que acrescentou um escritor ao seu currículo.
Outras estatísticas brasileiras quase tão cruéis como essa:
1 - No Brasil 90 % de sua população não lê sequer um livro por ano. Dos 10 % que leem apenas metade entende o que está escrito. A quantidade de livros publicados, no entanto, aumenta a cada ano. É de se concluir que até metade deste século 60% da população terá escrito pelo menos um livro e se considerará escritor. Portanto, em 2050 o Brasil será um país com mais escritores do que leitores.
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2 - Todos os brasileiros se dizem patriotas (99,9%). No entanto, abominam a língua pátria (o Português) a ponto de colocarem nome inglês em todos os condomínios, lojas, empreendimentos e até nas casinhas de seus cachorros que, por sua vez, são nomeados em inglês. O patriotismo brasileiro é de tal ordem que metade dos brasileiros tem sonhos de largar o país e a outra metade se contenta em ter inveja dos que foram. Se pedirem um exemplo de patriotismo 90 % dos brasileiros dirão como prova disso que já cantaram hino nacional em jogo de futebol.
3 - Nove em cada dez brasileiros já foram assaltados ao menos uma vez na vida e, desses, 90% já levaram multas de trânsito. Do total multado 90 % preferem ser assaltados do que multados porque sai muito mais barato.
4 - 50 anos atrás 100% dos brasileiros acreditavam em Deus e achavam que Deus era brasileiro. 25 anos depois só 50% dos brasileiros acreditava em Deus e apenas metade dizia acreditar que Deus era brasileiro. Hoje somente 30% dos brasileiros acreditam em outro brasileiro (sendo que essa porcentagem cai para 0 % se esse brasileiro for juiz de futebol). Enquanto isso, 100% dos juízes de futebol continuam acreditando que são deuses.
5 - 50 anos atrás 70 % dos estudantes desejavam ser, no futuro: médicos, engenheiros e advogados, os 30 % restantes englobavam as demais profissões. 25 anos atrás as profissões mais desejadas pelos jovens passaram a ser 50% modelo e 50% jogador de futebol. Hoje, 50 anos depois, 30 % desejam ser jogadores de futebol, 30% cantores de música sertaneja e 39% preferem ser Ex- BBBs. Sobra 1% para as demais profissões.
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