Hamas e democracia não andam juntos
Para o governo brasileiro, o estado democrático de Israel é genocida. Já o grupo terrorista Hamas, não é terrorista.
Em 7 de outubro de 2023, em um ataque surpresa contra civis, membros do Hamas mataram milhares de cidadãos israelenses desarmados e indefesos. Entre os mortos, centenas de mulheres, idosos e crianças, muitas delas recém-nascidas. Entre toda a brutalidade, também chamou a atenção o elevado número de estupros.
Os membros do Hamas não queriam apenas matar, mas humilhar e torturar israelenses. Ademais, centenas de crianças, mulheres, idosos e adultos foram sequestrados. Algumas dessas crianças foram filmadas em jaulas. A brutalidade tinha apenas um objetivo: atrair Israel para Gaza e iniciar um confronto sem o devido planejamento. A sanguinolência era uma arapuca e Israel não caiu na armadilha, demorando semanas para fazer incursões terrestres em Gaza.
É importante ressaltar que o mundo não ficou sabendo da barbaridade acontecida em Israel por meio de versões oficiais do governo israelense. Tudo veio à tona por vídeos gravados pelos próprios membros do Hamas.
O mais popular deles foi o da DJ alemã Shani Louk. Sequestrada, torturada e possivelmente também violentada, Louk teve seu corpo exibido em um vídeo como um troféu ao lado de terroristas visivelmente felizes com seu infeliz destino.
As semanas que precederam o ataque traziam, a cada dia, mais e mais relatos e vídeos da brutalidade e do horror promovido pelo Hamas. Entre eles, um que mostrava o cadáver incinerado de um bebê dentro de um forno.
Um bebê foi incinerado dentro do forno de sua casa, muito possivelmente na frente da família.
Dias após o ataque sofrido por Israel, apesar de todas as provas, em uma reunião da ONU, o governo brasileiro evitou chamar o Hamas de grupo terrorista.
A delegação desprezou os milhares de vídeos e usou muletas burocráticas para justificar o fato de que não queria chamar um grupo que assassinou e filmou os assassinatos de crianças, milhares e famílias inteiras por questões políticas de terrorista.
Apenas após duas semanas da invasão por terra que sofreu, Israel reagiu e decidiu realizar incursões terrestres em Gaza. Três dias antes, avisou a população inocente/civil que deixasse as áreas que seriam invadidas. Ao contrário dos israelenses, que foram mortos de surpresa no dia 7 de outubro, os palestinos tiveram a chance de refugiar-se das áreas que seriam atacadas.
Após os ataques por terra de Israel, o Hamas começou a divulgar uma série de números e versões de um possível genocídio. Muitas delas desmentidas por investigações de entidades internacionais e análises de vídeos.
Ao contrário do massacre contra israelenses, que conta com milhares de vídeos, o tal genocídio em Gaza existe muito mais na propaganda do Hamas do que em imagens.
O Hamas e seus apoiadores não contam com nenhuma prova, na mesma proporção daquelas do ataque sofrido por civis em Israel no 7 de outubro. Nenhum indício que militares israelenses tenham estuprado, torturado ou assassinado famílias inteiras com tiros à queima-roupa.
Além de avisos prévios e uso de panfletos alertando civis dos ataques, a própria natureza das armas usadas por Israel evidenciam uma preocupação com a vida de civis palestinos.
Israel é adepto do uso da tática “toque no telhado”. A iniciativa consiste no uso de uma pequena munição nos alvos minutos antes de ataques destrutivos. A intenção é possibilitar a fuga dos prédios.
Israel também desenvolveu um novo tipo de morteiro (lançador de granadas) chamado Iron Sting. A arma (morteiro) é conhecida por causar danos colaterais em civis dada sua precisão deficiente. Israel aprimorou o armamento e agora é possível atingir alvos em ambientes urbanos densos reduzindo significativamente a possibilidade de danos colaterais e evitar ferimentos em civis.
Se por um lado o número de técnicas e tecnologias empregadas por Israel para minimizar o número de baixas de civis é extensa, não se pode dizer o mesmo do Hamas. Quanto mais civis judeus mortos, melhor.
José Linhares Jr, [30/01/2024 12:17]
Passados três meses após o início da guerra causada pelo ataque brutal do grupo terrorista contra civis, o mesmo governo brasileiro que evitou chamar os matadores do Hamas de terroristas, decide apoiar uma denúncia contra Israel que acusa o país de ser genocida.
A justificativa mentirosa para essa posição absurda se fundamenta em duas farsas que ganharam força entre os apoiadores e simpatizantes do Hamas na internet: a primeira diz que a população Palestina é inocente e quem matou os judeus foi o Hamas. A segunda afirma que os ataques tratam de uma reação ao apartheid criado pelo estado de Israel contra palestinos.
Um simples acontecimento, em 1929, é o suficiente para desmantelar essas duas mentiras. Naquele ano, palestinos iniciaram uma onda de ataques, nos mesmos moldes de brutalidade do acontecido em 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte, tortura e estupros de centenas de judeus.
Em 1929 não existia o Hamas para colocar a culpa! O grupo terrorista só foi criado em 1987. Em 1929 não exista um país chamado Israel para acusar de genocida. O país só foi criado em 1948.
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O massacre de 1929 mostra que as duas grandes desculpas para justificar os ataques do dia 7 de outubro são mentiras. Com Hamas, ou sem Hamas, com Israel, ou sem Israel, palestinos já haviam atacado, assassinado e brutalizado judeus no passado.
Outra coisa que chama a atenção nesse apoio ao Hamas e repulsa por Israel, é que o governo do Brasil se coloca sempre como um “defensor da democracia”. Constantemente afirmam que a democracia é um “princípio” inegociável. Será mesmo?
Por meio de intimidação e violência contra adversários, o Hamas ganhou sua primeira eleição em 2006. De lá para cá, não ocorreram mais eleições.
Na Faixa de Gaza, ser membro do partido palestino de oposição Fatah é justificativa para ser perseguido e morto pelo Hamas.
Mulheres são excluídas de cargos de liderança no governo.
A lei do Hamas impõe que homossexuais sejam perseguidos e assassinados.
Não existe liberdade de imprensa em Gaza. Jornalistas são frequentemente presos e torturados, segundo relatório da Human Rights Watch (HRW) de 2018.
As redes sociais também são monitoradas e pessoas que criticam o Hamas são perseguidas.
Pela conveniência do Hamas, sete de cada dez mulheres em Gaza sofrem violência doméstica.
Essa é a democracia do Hamas defendida pelo governo brasileiro?
E os genocidas tiranos de Israel?
Em Israel, ao contrário da Faixa de Gaza, existem eleições livres. Neste aspecto, a coisa mais importante a saber é que, enquanto na Faixa de Gaza judeus não possuem direitos políticos, em Israel árabes têm o direito de disputarem eleições e terem, inclusive, partido político.
Em Israel a democracia, aquela que o presidente Lula diz defender e o Hamas não faz questão de negar, é tão importante que eles permitem a existência do partido árabe Balad. Uma agremiação que se coloca publicamente contra o próprio estado de Israel.
Em Israel, a imprensa é livre.
Em Israel, mulheres ocupam cargos de liderança no governo, inclusive nas forças armadas.
Em Israel acontece a única parada gay de todo o Oriente Médio.
Em Israel, ao contrário de Gaza em que a violência do Hamas é a lei, há uma constituição que é seguida por todos. Imponto barreiras recentes, inclusive ao atual governo.
Fatos! Como também é fato que o Hamas é um grupo terrorista que antidemocrático assassino de civis. Como também é fato que Israel é uma democracia que entrou em guerra após ser provocada.
Por que um grupo político que reafirma cotidianamente ser um defensor da democracia como valor indiscutível apoia um grupo terrorista totalitário e assassino contra um país que tem na diversidade e na democracia valores?
Pelo simples fato de que o termo democracia está sendo desprovido do seu sentindo. Ao invés de um procedimento político, a democracia está virando um adereço relativo de picaretas.
Mas, isso é assunto para outro texto.
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