Etapa regional do Torneio Sesi de Robótica é finalizada com sucesso
Evento foi realizado no fim de semana e centenas de estudantes de instituições de ensino públicas e privadas locais e de mais quatro estados competiram em duas categorias.
As equipes Dracarys e Gipsy Danger, do Sesi São Luís, e CAMBTEC, do Sesi Alagoas, na modalidade Firts Lego League (FLL), e Snake Robots e Ecoje Sal, de Santo Antônio dos Lopes, e Robotics Alpha, de Imperatriz, do grupo de escolas públicas, garantiram vaga para a etapa nacional do Torneio Sesi de Robótica, a ser realizada em março, em Brasília. Em São Luís, a etapa regional aconteceu sábado (13) e domingo (14), no Multicenter Negócios e Eventos (Cohafuma).
Centenas de estudantes de instituições de ensino públicas e privadas locais e de mais quatro estados competiram nessas duas categorias. O evento atraiu grande número de visitantes, incluindo pais e familiares dos competidores.
Os estudantes também brilharam na competição F1 In Schools, impulsionando a ciência e tecnologia no estado. O campeonato realizado pelo Sesi Maranhão é o segundo em termos de número de participantes, ficando atrás apenas de São Paulo.
As equipes demonstraram altas habilidades em design, construção e corrida de miniaturas de carros de Fórmula 1. Os participantes foram avaliadas em diversos aspectos, incluindo design do carro, apresentação oral e desempenho na pista. Ao todo, 13 equipes de F1 fizeram história na pista de competição.
Para o superintendente do Sesi no Maranhão, Diogo Lima, o evento superou todas as expectativas. “Nós colocamos o Maranhão definitivamente no mapa da robótica no Brasil. Realizamos a maior etapa regional da história da FLL desde que o evento começou aqui no Maranhão, pelo maior número de equipes e de escolas públicas em um único evento. Isso nos orgulha e demonstra o potencial do nosso estado em fazer ciência, tecnologia e educação”, disse Diogo Lima.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fema), Edilson Baldez, garantiu que todos os membros da Snake Robots, equipe de garagem que reúne estudantes de várias escolas públicas, terão bolsa integral na Rede Sesi em 2025, em reconhecimento ao desempenho que tiveram no torneio. Para Baldez, o evento tem tudo a ver com o futuro da indústria maranhense, uma vez que a intenção é formar mão de obra.
“Nós estamos preparando e instalando um novo sistema de robótica para que nossos alunos tenham um melhor aproveitamento e desempenho. Consequentemente, formaremos melhores profissionais para as empresas. Tudo isso é essencial para que possamos entrar na era da indústria 4.0. Ao mesmo tempo, esse evento se propõe a despertar nos alunos uma nova forma de aprendizagem”, disse Edilson Baldez.
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Um outro destaque na modalidade FLL foi a premiação da equipe de Bacabal Cyborg Team, que pela primeira vez saiu vitoriosa na categoria extraoficial de ‘Melhor Técnico’ para Danilson Montel. “A robótica é uma forma de resgatar os nossos alunos que, muitas vezes, são carentes. Esse prêmio é para eles”, disse o professor de inglês que hoje se identifica mais com robótica do que com o ensino da língua estrangeira.
Marcos Sousa, coordenador First Lego League Challenge / Sesi Nacional, destacou aspectos positivos da etapa regional no Maranhão em se tratando da infraestrutura e, sobretudo, do respeito da equipe organizadora e todos os envolvi dos no evento.
“É um regional que investe bastante numa infraestrutura muito diversa e acessível e que oferece um ambiente propício que casa diversão com a proposta do evento. Destaco, ainda, a capacidade técnica do Maranhão de causar um impacto nas crianças de todo o estado. A gente já chega ao torneio com essas expectativas, que são sempre renovadas”, frisou.
Estudantes de escolas públicas de outros municípios que participaram do projeto “Prototipando Sonhos” revelaram muito entusiasmo em integrar o evento. Foi o caso da estudante Luana Priscila, de 13 anos, que estava no grupo da Escola Municipal Barão de Grajaú.
“É algo novo que estamos vivenciando e estamos muito felizes em participar. Nós aprendemos, acima de tudo, a importância de trabalhar em equipe e de discutir os assuntos e opiniões. Além disso, nós trouxemos algumas culturas de danças da nossa comunidade”, disse Luana Priscila.
Milena Barros, do município de Lagoa Grande, disse que a experiência foi bastante gratificante. “Nós trouxemos o projeto sobre imigração, mostrando que as pessoas estão deixando os assentamentos por falta de políticas públicas”, destacou.
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