Movimentos de Edivaldo para entrar na federação não devem surtir efeito
Ex-prefeito de São Luís que se filiar ao PV e disputar novamente o comando da capital pela federação que tem ainda PCdoB e PT.
SÃO LUÍS - Os movimentos do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, para se filiar ao Partido Verde (PV) não devem surtir efeito prático algum. O ex-gestor quer disputar a Prefeitura da capital novamente em 2024 pela federação que tem ainda PT e PCdoB.
Pelo que vem sendo tido nos bastidores, somente o PV demonstra interesse de ter Edivaldo Júnior em seus quadros. No PT, por exemplo, eles não querem a filiação e, muito menos, uma candidatura do ex-prefeito pela federação.
O PCdoB, por acreditar que o grupo precisa de mais de um candidato a prefeito para levar para o segundo turno, gosta do movimento de Edivaldo e até alimenta para tentar mostrar que a estratégia é de múltiplas candidaturas.
Já em Brasília, é dada como certa a aliança da federação com o PSB. Os socialistas têm dito que o partido e a federação caminharão juntos saindo unido em torno de um único nome para disputar o comando da Prefeitura da capital no próximo ano. O nome, claro, é do deputado federal Duarte Júnior (PSB).
Quem também deixa claro que a possibilidade de Edivaldo Júnior ser candidato a prefeito pela federação é nula é o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). Aliados que chegaram a questionar sobre o movimento do ex-prefeito ouviram de Dino que é tão absurda esta possibilidade que não merece quaisquer comentários.
Resta saber como o grupo governista vai se posicionar para 2024 e se, dependendo de como decidirem, este grupo permanecerá unido de fato.
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Outra opção
Vale lembrar que, se falando em estratégia, boa parte do grupo palaciano defende mais de uma candidatura.
Edivaldo Júnior tem até partido garantido para isto que é o Podemos, comandado por Fábio Macedo. O ex-prefeito já até iniciou conversas para esta filiação.
Claro que Edivaldo prefere a federação pelo momento político nacional dos partidos aliados, mas se for para ser candidato, o ex-prefeito aceita sim o Podemos, legenda governista, por sinal.
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