A gestão pública com efeitos eleitorais e econômicos
Leia a coluna do economista Wagner Matos desta segunda-feira (22).
A gestão pública ao longo dos anos vem passando por transformações e evoluções, que envolvem a qualificação técnica de servidores, infraestrutura organizacional, digitalização de serviços, aperfeiçoamento do controle orçamentário e agilidade no gerenciamento de despesas e receitas. E a soma destes processos é chegar em um objetivo, a qual são as melhorias no atendimento da população e no desenvolvimento econômico da região.
Sabemos que na política, sempre haverá uma composição de apoio para governar, ou seja, o cargo do executivo (presidente, governador ou prefeito) sempre fará uma aliança política para viabilizar o seu projeto de governo. Após ao pleito, surge a hora de montar a sua equipe de gestores e recebe as indicações da sua base política para ocupação de cargos no governo, que é totalmente normal e comum em uma nova administração. Nesse momento, de escolhas dos indicados há a probabilidade de trazer consequências positivas ou negativas na gestão pública. E o governante tem que estar ciente da situação e compreender a sua função, o ato de governar (comandar) e deixar bem claro para seus comandados, que vai exercer a sua função na sua totalidade e estará sempre em estado de alerta a qualquer equívoco ou acerto nas decisões que vão gerar benefícios ou prejuízos eleitorais e econômicos.
Mediante a estes fatos, um conselho prudente e uma devida avaliação podem ser direcionadas aos governantes, um critério a ser utilizado, que é ter um indicado político sempre acompanhado de um adjunto com mais qualificação técnica para minimizar possíveis danos. Mesmo assim, o governante deve exercer a sua autoridade nas definições, avaliações e tomada de decisões finais nos projetos promissores e evitar os projetos inadequados, mas deve tomar o cuidado com a soberba.
As informações, dados e os conjuntos de tomada de decisões podem sinalizar alguns pontos que fortaleçam ou enfraqueçam a gestão pública. As análises desses pontos, indicam uma característica forte, que é o comprometimento das equipes técnicas envolvidas nos processos, mesmo sendo minoria. Já no ponto de característica fraca, indicam a descontinuidade de projetos, que acabavam tendo mudanças ou adaptações por várias alegações. Nesta avaliação, também foi identificado um perfil de gestores públicos que ocupam cargos provisórios, com origem na política e conhecimento técnico básico, mas é claro que existem as exceções, gestores políticos mais preparados e com alta capacidade aprendizado que conseguem dar resultados de destaque com a utilização do conhecimento político e técnico em conjunto.
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Resumindo, o governante tem que ter atenção e entender a sua função no cargo. Nessa jornada existe o ato de comandar, delegar e cobrar as fases dos projetos de governo até obter o resultado traçado. Além disso, tem que ter senso analítico, de interpretação do que ler, ver, escuta e principalmente saber falar somente o necessário com extrema clareza. Outro fator importantíssimo, é a evolução no conhecimento das finanças públicas, como as transferências das verbas públicas (federal, estadual e municipal) que ocorrem e a origem e comportamento das receitas da sua região. Também construir maior proximidade com o mercado financeiro e produtivo, através deles podemos acelerar o desenvolvimento econômico, com atração de investimentos, empregos, renda e ampliação da arrecadação de impostos, sem elevar a carga tributária. Essas diretrizes são essenciais para o sucesso ou fracasso de um governo, principalmente, na área eleitoral e econômica.
Abaixo, deixo gráfico e quadros, que tem como fonte, o TESOURO NACIONAL e colaboração da consultoria CONTROL RISK ANALYTICS. Temos a demonstração da evolução das finanças públicas do Maranhão. Os números são importantes e podem ser mais bem administrados para chegar em melhores resultados.
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