Descarbonização da economia

Em reunião do comitê Carbono Zero, FIEMA afirma que indústria caminha em direção a uma economia verde

Grupo foi instalado pelo governo estadual, em uma iniciativa da SEDEPE.

Publipost / Fiema

Atualizada em 23/02/2023 às 23h39
Luiz Renner, acompanhado do novo diretor da Alumar, Walmer Rocha, do subsecretário da Seplan, Dionatan Carvalho e de José Reinaldo. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – Na I Reunião do Comitê Maranhão Carbono Neutro, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), na última segunda-feira, 6, no auditório do Edifício João Goulart, o vice-presidente executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner, representando o presidente da entidade, Edilson Baldez, afirmou que a indústria maranhense está trilhando o caminho para uma economia verde, de baixo carbono. O encontro, liderado pelo secretário da pasta, José Reinaldo Tavares, dá início à discussão para que se defina e se estabeleça, no Estado, uma política de apoio a uma economia de baixo carbono.   

A programação incluiu palestras que abordaram temas como Descarbonização da Economia; Tributação e Incentivos Fiscais Ambientais e o Inventário de Carbono do Porto do Itaqui, reunindo representantes do governo, entidades, empresários, entre outros setores da sociedade.  

Na abertura da reunião, Luiz Renner, acompanhado do novo diretor da Alumar, Walmer Rocha, do subsecretário da Seplan, Dionatan Carvalho e do próprio José Reinaldo, afirmou que a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) tem apoiado iniciativas empreendedoras e sustentáveis do setor industrial. “Como exemplo, podemos citar uma grande usina siderúrgica em Açailândia, que já produz aço com emissão de carbono zero e contou com o apoio intensivo do SENAI, na formação da sua mão de obra especializada”.  

Na ocasião, o vice-presidente da FIEMA frisou a importância da reunião conjunta para a descarbonização da economia, que consiste na busca pela redução da emissão de gases de efeito estufa, especialmente o gás carbônico, gerados na queima de combustíveis fósseis. “Este encontro é muito importante para mostrar a inserção do Governo Estadual nesse tema, com a formulação de políticas públicas visando a transição para a economia de baixo carbono”.   

Renner pontuou ainda os esforços da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para inserir o setor industrial na economia verde, dando suporte a iniciativas que substituam matrizes poluentes por tecnologias mais eficientes e energias renováveis.  “Recentemente, a CNI entregou ao presidente Lula um documento contendo propostas e ações que o setor industrial considera necessário para a continuidade do desenvolvimento do projeto climático e das medidas relevantes para o crescimento do país, entre as quais a descarbonização da economia”, disse Renner. 

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De acordo com o gestor, a entidade nacional da indústria estabeleceu na COP 26, reforçado na COP 27, seu posicionamento institucional em contribuir com a redução dos gases e efeito estufa com base em quatro grandes temas: transição energética, economia circular, biodiversidade e florestas e, por último, mercado de carbono - e já firmou termos de compromissos com vários órgãos internacionais, para construir uma agenda conjunta de trabalho com foco nesses temas. 

 

INICIATIVAS PARA A DESCARBONIZAÇÃO - O secretário José Reinaldo Tavares, anfitrião do evento, apresentou dados sobre as toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera e informou sobre a fluência do Plano Estadual de Descarbonização da Economia, que deve estar pronto ainda este ano. Ele falou ainda sobre o inventário de carbono no estado.

As palestras foram ministradas pelo chefe da Assessoria de Desenvolvimento e Programas Estratégicos da SEDEPE e pró-reitor do UniCeuma, doutor Fabrício Brito Silva; pelo mestre Emílio Eduardo Pires, da SEFAZ, e pela mestre Luane Lemos, gerente de Meio Ambiente de Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP).   

O trio tratou com profundidade do tema, com abordagem de questões estratégicas como a reforma fiscal envolvendo economia e meio-ambiente, com remodelagem de tributos para inserção de critérios ambientais; a perda de capital global com aumento da temperatura e a constatação de que o Maranhão está na vanguarda de algumas legislações ambientais. 

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