Em Brasília, União Brasil é disputado por grupos
Vice-governador Carlos Brandão buscou a direção nacional com lista de possíveis filiados para garantir o apoio do partido à sua candidatura ao governo.
SÃO LUÍS - A agenda do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) em Brasília há algumas semanas foi marcada por uma intensa investida para tomar partidos que hoje estão alinhados com o projeto do senador Weverton Rocha (PDT) que é ser governador do Maranhão.
Brandão esteve com o deputado federal André Fufuca, que comanda o PP nacional e também no Maranhão. Por lá, as conversas avançaram e a partir de março, o parlamentar deverá anunciar aliança com o vice-governador.
O próprio Fufuca admitiu ao Imirante que vai conversar com as lideranças do PP e, se assim eles definirem, ele vai aderir sim a pré-candidatura de Brandão.
A outra investida do vice-governador foi no União Brasil. O ainda tucano levou uma lista de nomes de deputados estaduais e lideranças que disputarão o pleito deste ano oferecendo para a direção nacional do União Brasil.
Entre os que olharam a extensa lista está o Antonio Rueda, que era vice-presidente nacional do PSL (partido que se fundiu com o DEM). Nela estavam nomes como do deputado Rubens Júnior, o secretário de Educação, Felipe Camarão, e outros deputados como Fábio Macedo, Gastão Vieira e até a pré-candidata a deputada federal, Amanda Gentil.
Diante da investida, o deputado federal Juscelino Filho entrou em ação para evitar perder o partido no Maranhão. Ao que tudo indica, ele deve manter o União Brasil consigo e, logo, deixar a legenda com Weverton Rocha.
Complicado
A situação mais complicada neste processo do União Brasil é do deputado Pedro Lucas Fernandes (ainda no PTB).
A ele foi oferecido espaço no futuro governo de Carlos Brandão. A missão dele é trazer o União Brasil, mas não foi possível até o momento.
Diante disto, fica a dúvida se Pedro Lucas ainda terá o espaço prometido já que não pode garantir o partido.
Qual o partido?
E ainda tem a situação de ficar do lado governista porque o deputado federal teria, inevitavelmente, de encontrar uma nova legenda para disputar a reeleição.
Pedro Lucas tem ficado calado sobre o assunto e aguarda as costuras que Carlos Brandão tem tentado fazer.
Do lado dos ex-aliados, o sentimento é o de que o ainda petebista se arrependa e volte ao grupo de Weverton Rocha.
Ainda a mesma novela
O debate sobre reajuste das tarifas dos ônibus de São Luís ainda não chegou ao fim. Os rodoviários ainda pressionam por reajuste salarial e empresários garantem que não podem conceder.
Diante do impasse – que poderá levar a uma nova paralisação dos motoristas e cobradores – a Prefeitura de São Luís se mantém distante.
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Não há qualquer manifestação do prefeito Eduardo Braide (Podemos) desde de que sua gestão anunciou o reajuste das passagens.
Reajustes
Além do reajuste do sistema de transporte público de São Luís, também houve aumento das passagens dos ônibus que fazem a linha metropolitana.
À coluna, o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), Daniel Oliveira, que o reajuste foi na mesma proporção do município.
Segundo o presidente da MOB, foi necessário o reajuste para a preservação da integração do sistema.
Clima quente
As atividades na Assembleia Legislativa serão retomadas hoje e o clima não parece ser dos melhores.
Depois de decisões judiciais, a disputa pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve esquentar ainda mais.
O Palácio dos Leões já mandou avisar que vai atuar de forma mais firme para garantir o espaço que hoje é do PDT, partido de Weverton Rocha.
Confusão
A CCJ está sob comando do deputado Márcio Honaiser (PDT) desde a retomada dos trabalhos na Casa.
Os governistas reclamam que houve uma manobra do presidente Othelino Neto(PCdoB) para favorecer o seu futuro partido.
Houve ação judicial, uma liminar anulando a reunião que resultou na composição da comissão. Depois, a liminar caiu e a composição com Honaiser na presidência da CCJ foi mantida.
E mais:
O ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, anunciou pelas redes sociais que vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.
Murad diz que como deputado estadual vi se empenhar para mudar a realidade de 80% da população maranhense.
Resta saber agora por qual partido o ex-secretário para tentar uma das 42 cadeiras da Casa.
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