SÃO LUÍS - Tudo pronto para a 49ª Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), que começará amanhã e se estenderá até o dia 11, no Parque Independência.
Leilões, exposições, concursos e shows artísticos são as grandes atrações da feira, que tem previsão de faturamento da ordem de R$ 8 milhões. Cerca de 1.800 animais de vários estados brasileiro estarão à venda.
De acordo com o presidente da Associação de Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), Cláudio Azevedo, a Expoema é um evento que, nos últimos dez anos, tornou-se o maior do Norte e Nordeste em número de animais e faturamento de leilões.
Durante os nove dias do evento, quem comparecer ao Parque Independência poderá ver mais de perto uma grande exposição de animais das raças Nelore, Nelore Mocho, Guzerá, Brahman, Girolando, Gir Leiteiro, cavalos Manga Larga Marchador, Paint Horse e Quarto de Milha, ovinos Santa Inês e caprinos Boer e Anglo Nubiano.
Cláudio Azevedo disse que mais de 1.800 animais – entre eqüinos, bovinos, caprinos e ovinos – estarão em exposição na feira, com destaque para as raças de bovinos Nelore e Nelore Mocho e ovinos da raça Santa Inês.
O presidente da Ascem explicou que há animais oriundos de outros estados do Nordeste em regime de quarentena, cuja participação está indefinida por causa de uma exigência da Agência de Defesa Agropecuária (Aged), por conta da febre aftosa.
“O Maranhão está no médio risco em relação à doença e os outros estados do Nordeste, em risco desconhecido. Por isso, os animais precisam passar por essa quarentena antes de entrar no estado”, explicou.
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Para garantir a segurança da 49ª Expoema, a organização do evento conta com a parceria da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, além da contratação de 400 seguranças de empresas privadas. “Como também é um momento de lazer, com shows, a segurança do evento tem que ser eficiente,” acrescentou Cláudio Azevedo.
Uma das novidades do evento para este ano será o espaço universitário, onde 20 barracas serão administradas por estudantes de universidades e faculdades instaladas em São Luís.
Ponte
Em 2004, a interdição parcial da ponte rodoviária Marcelino Machado, sobre o Estreito dos Mosquitos, causou prejuízos para os organizadores da feira e para criadores de animais. Muitos expositores desistiram de trazer animais para o evento por causa das péssimas condições de transporte. Alguns animais morreram de sede e fome, na espera pela travessia na ponte.
“Foi um grande prejuízo. Perdemos animais caríssimos, que não resistiram às condições do trajeto, e não tivemos como fazer nada quanto à desistência de alguns criadores”, lamentou Cláudio Azevedo.
Para este ano, o presidente da Associação dos Criadores acredita que, embora a obra da ponte Marcelino Machado ainda esteja inacabada, trará menos prejuízos para o evento em comparação com o ano passado. “Preocupados com o problema na ponte, adotamos outras medidas para assegurar a vinda dos animais para a 49ª Expoema”, disse Cláudio Azevedo.
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