Em São Luís Gonzaga do MA

Preso suspeito de desviar mais de R$ 1 milhão da própria mãe para praticar agiotagem

Halisson Artur Sousa Veras foi preso durante uma operação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

Imirante.com

Atualizada em 10/10/2023 às 16h52
Halisson Artur foi denunciado pela própria genitora, que mora na Espanha. ( Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS GONZAGA - Uma operação do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) prendeu um homem, identificado como Halisson Artur Sousa Veras, suspeito de desviar mais de R$ 1 milhão da própria mãe, para oferecer empréstimos com juros que chegavam a 15% ao mês. Halisson Artur foi denunciado pela própria genitora, que mora na Espanha.

A operação do MP-MA investiga a prática de agiotagem na cidade de São Luís Gonzaga do Maranhão, interior do Estado.

Durante a operação, que foi realizada na última quarta-feira (4) e contou com o apoio da Polícia Civil do Maranhão, foi cumprido mandado de prisão contra Halisson Artur e de busca e apreensão na residência dele.

No local, foram apreendidos documentos, aparelhos de telefonia celular, automóvel, motocicletas, além de quase R$ 17 mil em dinheiro. A operação foi acompanhada pelo promotor de justiça Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho.

Dinheiro desviado da própria mãe

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Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça a pedido da Promotoria de Justiça de São Luís Gonzaga do Maranhão, a partir de uma representação apresentada pela própria mãe de Halisson Veras.

Segundo a mãe do suspeito, que mora na Espanha, Halisson Veras estaria desviando dinheiro enviado por ela para a construção de uma casa na cidade de Bacabal. Ao todo, o homem já teria desviado, em valores atualizados, mais de R$ 1 milhão. Os valores estariam sendo usados por Halisson Veras para oferecer empréstimos com juros que chegavam a 15% ao mês.

O dinheiro seria movimentado por meio de uma empresa fantasma, em nome da esposa de Halisson. Além disso, a mãe do investigado entregou ao MP-MA áudios, vídeos e fotos em que Veras portava armas de fogo. Essas armas seriam utilizadas para ameaçar as pessoas que lhe deviam dinheiro.

Na decisão, o juiz Diego Duarte de Lemos também autorizou o acesso aos dados dos aparelhos eletrônicos de Halisson que foram apreendidos, como histórico de ligações, aplicativos de mensagens, áudios e vídeos, que possem ser usados na investigação como elementos de prova para a elucidação de fatos criminosos ou identificação de suspeitos de crimes.

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