ESTADOS UNIDOS - Os países da América Latina e do Caribe decidiram hoje (27), no México, criar um fórum para monitorar a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável em todos a região. A decisão foi adotada no final da 32ª sessão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Um dos objetivos da Agenda 2030 é erradicar a pobreza extrema na região.
A reunião, que começou terça-feira (24) e foi encerrada hoje (27), é a mais importante desta comissão da Organização das Nações Unidas (ONU). Participaram representantes dos 45 países-membros e 13 associados da Cepal, além de mais de 30 ministros e vice-ministros de Relações Exteriores, da Fazenda, Economia, Produção, do Comércio, Planejamento, Desenvolvimento Social e da Mulher.
A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade dos povos, aprovado pela ONU em setembro do ano passado. O documento busca fortalecer a paz universal com mais liberdade e reconhece que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
O fórum criado hoje executará 16 ações destinadas a contribuir para a implementação da Agenda 2030 e para a Agenda para Ação Adis Abeba da Terceira Conferência Internacional sobre o Financiamento do Desenvolvimento e para realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável. A Ação Adis Abeba prevê mecanismos para o financiamento da Agenda 2030.
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A ênfase do fórum será na erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, por meio de um crescimento inclusivo, equitativo e sustentável, incluindo padrões de consumo e produção sustentáveis, redução das desigualdades e promoção da inclusão social, reconhecimento da diversidade cultural e o papel crucial da cultura para facilitar o desenvolvimento sustentável, proteção e uso sustentável do meio ambiente.
De acordo com a decisão de hoje, o fórum deverá atuar para introduzir na Agenda 2030, entre os países em desenvolvimento sem litoral, os pequenos estados insulares, os países de renda média e os menos desenvolvidos, além daqueles em desenvolvimento em situações de conflito e pós-conflito.
O fórum atuará para assegurar a participação institucionalizada de múltiplas partes interessadas, incluindo a sociedade civil e os setores acadêmico e privado.
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