Venezuela

Com escassez de produtos na Venezuela, hotéis pedem que hóspedes levem papel higiênico

Em alguns dos estabelecimentos, não há sabonete, leite, café ou açúcar há mais de um ano.

Maurício Araya / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44
E se levarem, turistas correm risco de ter produtos confiscados. (Divulgação)

SÃO LUÍS – A escassez de produtos na Venezuela, com uma das maiores inflações registradas no mundo, tornou a viagem de Semana Santa de alguns turistas ao Estado de Merida, noroeste do país, um verdadeiro estresse. O local é conhecido por suas belas montanhas, mas ganhou destaque nos últimos dias pela falta de produtos básicos nas prateleiras. E em plena alta temporada, ao menos cinco hotéis chegaram a pedir que hóspedes levassem seu próprio papel higiênico.

Em alguns dos estabelecimentos, não há sabonete, leite, café ou açúcar há mais de um ano. A situação força substituições no cardápio dos restaurantes. Para os donos de hotéis, só há duas opções: esperar em filas quilométricas por horas e horas ou comprar os produtos no mercado negro por seis vezes o preço normal do produto.

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A solicitação dos hotéis, no entanto, implica em outro problema: turistas que forem pegos transportando produtos básicos, como papel higiênico, para os hotéis correm o risco de serem confiscados, em uma medida para evitar o contrabando.

Para que se tenha uma ideia da inflação no país, um simples pacote de camisinhas pode custar não menos o equivalente a R$ 2 mil.

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