SÃO LUÍS - Abrindo o bate-papo com os apresentadores Eduardo Oinegue e Débora Alfano, o presidente da FIEMA pontuou sobre o porquê investir no Maranhão. “Nós temos um ambiente muito propício para isso. Temos um dos melhores climas do Brasil; muita água e território extenso. Claro que ainda falta um pouco de infraestrutura do que se refere à conectividade e ao transporte rodoviário e ferroviário. No entanto, nós temos um porto que é um dos melhores do Brasil”, afirmou.
Edilson Baldez destacou que o estado sofre com as condições de infraestrutura, mas que isso vêm mudando com as ações do Governo do Estado. “O governo do Maranhão está trabalhando, procurando recursos, incentivando empresas para virem para cá, criando condições de investimento. Precisamos de um projeto de industrialização nacional”, comentou.
Em sua fala o presidente da Federação ressaltou que o estado é visto muito ligado ao assistencialismo, pensando nisso a Federação junto com outras entidades do setor produtivo criaram o programa “Pensar O Maranhão”. O objetivo é apresentar projetos e ideias que possam ajudar no desenvolvimento do estado.
“Então, esse é um trabalho que nós estamos fazendo com o governo do Estado, com o governo federal, através das nossas bancadas, e o que a gente tem recebido são sinalizações que esses projetos, que são projetos rodoviários, manutenção rodoviária e a construção de novas rodovias para que a gente possa facilitar o escoamento desse produto pelo porto daqui. Além de um projeto em andamento de um novo porto na cidade de Alcântara, que terá condições muito melhores do que o Porto do Itaqui”.
“E aqui a gente tem discutido também muito o seguinte, não adianta só a gente ter uma Norte-Sul para facilitar esse acesso ao porto do Itaqui, porque nós estamos trabalhando somente para cargas de produção de outros estados. O governo já começa a sentir essa necessidade de nós implantarmos os nossos projetos, criando riqueza e emprego para que o assistencialismo der lugar ao setor produtivo”.
Continua após a publicidade..
Ao ser questionado sobre quais são os planos para desenvolver a tecnologia da indústria no Maranhão. Edilson Baldez destacou a importância do SESI e SENAI. “Estamos mergulhados no sentido de ampliar o nosso atendimento às indústrias, assim como formar novos profissionais. Empresas como Vale, Alumar, ENEVA e Aço Verde Brasil tem em seu quadro de funcionários mais de 95% de mão de obra qualificada pelo SENAI. A gente identifica a necessidade das demandas e redireciona a nossa formação profissional para essas empresas. Nós já temos aqui nossos Centros de Tecnologia, e parceria com a CNI. E sempre que necessário buscamos em outras fontes nossa adaptação.
O presidente também falou sobre a importância de projetos saírem do papel e a expectativa com as obras do PAC. “Não adianta só lançar o programa se não vier o dinheiro, se não tiver os projetos para serem executados. Aqui no Maranhão, temos nos reunido com o governo do estado e conseguido até avançar um pouco nesse sentido, de definir urgentemente os projetos. Colocamos o projeto de baixo do braço e vamos para Brasília com o governo, com a bancada, com os prefeitos no sentido de que a gente possa viabilizar esses recursos, possa realmente fazer aquelas obras necessárias para o nosso estado”, destacou.
“O Maranhão é um dos estados, com o menor atendimento na área de saneamento. Quando uma empresa ou indústria vai se instalar em um local eles pesquisam se o local tem mão de obra qualificada, infraestrutura de transporte e conectividade. É importante trabalharmos isso. Inclusive temos o privilégio de ter um maranhense como Ministro das Comunicações. Estamos trabalhando com ele para que a banda larga chegue em todo o estado”
Edilson Baldez encerrou sua participação reafirmando a potencialidade que o Maranhão possui para se tornar destaque nacional. “Nosso estado possui um imenso território, é cortado por quatro grandes rios, inclusive temos áreas agricultáveis muito ricas. Não é à toa que a produção de grãos cresce a cada dia. Precisamos criar condições que permitam que nossas empresas possam competir com o mercado nacional e internacional. Consequentemente iremos gerar emprego e renda para a nossa população”, destacou.
Saiba Mais
- Carlos Brandão atende reivindicação da FIEMA e CIEMA em prol do setor de leite e derivados
- Brasil precisa qualificar 14 milhões de profissionais até 2027, segundo SENAI
- Oktoberfest 2024: um encontro para apreciar as cervejas artesanais produzidas no Maranhão
- FIEMA e CIEMA comemoram aprovação de política estadual de trânsito ferroviário no Maranhão
- Conecta Sindicatos: Tocantina exporta US$ 1,5 bilhão e inova
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias