SÃO LUÍS - Comumente, ouvimos a célebre frase de que qualquer semelhança não é mera coincidência. Do ponto de vista prático, isso tem muito sentido, especialmente quando a situação nos atinge diretamente. Indiretamente, até pode se transformar em algo óbvio, do tipo que água de coco faz bem. Quando o contexto é urbano, então o fenômeno é interessante.
Segundo Éric Fottorino, diretor de um jornal francês, no livro “Quem é o Estado Islâmico – compreendendo o novo terrorismo”, no auge do Daesh a maioria dos franceses que entraram nas fileiras do jihadismo eram jovens frequentemente oriundos das zonas cinzentas e frágeis da sociedade, em situação de precariedade social, com passagens pela pequena delinquência. Aqui, observa-se um ponto em comum com o crime organizado no Maranhão, pois a periferia é um ambiente que as facções criminosas utilizam para ganhar validade.
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