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Imicast: os faccionados não suspenderam atividades durante a pandemia

O jornalista e pesquisador Nelson Melo apresenta o podcast Guerra Urbana.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
m São Luís, inclusive, a quantidade de roubos e tomada de territórios continua impressionando. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Desde o início da pandemia do novo coronavírus, boa parte da população está tomando cuidado para não contrair a doença ou transmiti-la, enquanto outras pessoas insistem em desrespeitar os protocolos sanitários, apesar das medidas restritivas. O crime organizado, em tempos sombrios, não parou. Isso já estava previsto, digamos assim. Em alguns locais, aumentou o confronto entre facções criminosas. Em São Luís, inclusive, a quantidade de roubos e tomada de territórios continua impressionando.

Isso é reflexo não apenas da possibilidade de lucro, que é o foco das organizações criminosas. Afinal de contas, quanto mais delitos, mais uma facção se impõe diante da sociedade, em todos os sentidos. Enquanto as pessoas se isolam em suas residências, os delinquentes reforçam a conduta “vida loka”. Para eles, isso é tão natural quanto respirar. Apesar da presença do vírus, os faccionados não recuaram e seguem seus rituais sem restrições.

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