No Maranhão

Governo libera R$ 2,7 milhões para recuperação ambiental no MA

Investimento será aplicado no melhoramento do solo, oferta de água, saneamento básico e recuperação de áreas degradadas.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Embrapa vai utilizar sistema de Integração lavoura-pecuária-floresta, como forma de estimular produção nas unidades agrícolas. (Foto: Paulo de Araújo/MMA)

MARANHÃO - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai investir R$ 2,7 milhões para a recuperação ambiental em pequenas comunidades de cinco municípios nos estados do Maranhão, Piauí, Pernambuco, Bahia e Sergipe. Os recursos, do Fundo Clima, serão aplicados em melhoramento do solo, segurança energética, oferta de água, saneamento básico e recuperação de áreas degradadas pela seca e pela ação do homem.

“Os projetos serão desenvolvidos especificamente para cada comunidade, pois as realidades socioambientais são distintas”, explicou a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Juliana Simões. Chapadinha (MA), Santo Antônio Lisboa (PI), Carnaíba (PE), Santo Sé (BA) e Ibicutinga (CE) serão visitadas pelos técnicos do ministério até o final do mês.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério, Valdemar Rodrigues, a ideia é fazer um diagnóstico nos municípios, para identificar onde as unidades serão implantadas. “As ações produtivas e de recuperação ambiental serão definidas pelas próprias comunidades”, afirmou. O projeto, aprovado no final do ano passado, será realizado em parceria com os municípios e a Embrapa.

Redução da vulnerabilidade

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Os municípios, todos no bioma Caatinga, serão atendidos com a implantação de Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução da Vulnerabilidade Climática (Urads), com investimento de R$ 560 mil por unidade.

O sistema, que agrega práticas produtivas sustentáveis e conservação ambiental, utiliza a agroecologia como ferramenta para enfrentar os efeitos da mudança do clima. O monitoramento dos resultados será feito pelo MMA.

A Embrapa vai utilizar o sistema de Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), como forma de estimular a produção nas unidades, adaptadas às características das economias locais. Essa estratégia integra a produção agropecuária à paisagem florestal, aumentando a produtividade de maneira sustentável.

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