Imperatriz

Catadores de lixo sofrem com falta de condições de trabalho

Atualmente, são mais de 100 pessoas trabalhando na informalidade catando lixo em Imperatriz.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h29

IMPERATRIZ - A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais e o Ministério Público Estadual promovem, nesta segunda-feira (5), seminário sobre o "Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos". O evento será no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís. Na semana passada, o Bom Dia Mirante mostrou a realidade em São Luís, Caxias, Codó, Timon e Santa Inês.

Em Imperatriz, os catadores que trabalham no lixão sofrem com a falta de condições mínimas de trabalho.

Catadores se aglomeram no lixão municipal. Atualmente, são mais de 100 pessoas trabalhando na informalidade catando lixo. Os caminhões da coleta municipal depositam todos os dias mais de 200 toneladas de lixo, neste terreno a 15 quilômetros do Centro de Imperatriz, Assim que o caminhão descarrega os catadores, começam a selecionar tudo o que pode ser reciclado, plástico, metal, papel e outros objetos.

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No Maranhão, 94% dos municípios têm lixões a céu aberto. Até agosto de 2012, todos os municípios do Estado terão que elaborar planos de gerenciamento. A partir de então, o Ministério Público começará a fiscalizar e a interditar os lixões, responsabilizando as prefeituras que não cumprirem a determinação legal.

Com essa decisão, o autônomo Francisco de Sousa está preocupado. É desse trabalho que ele e várias pessoas tiram o sustento da família. O jovem, que prefere ter a identidade não revelada, tem 21 anos e, há cinco anos, trabalha no lixão de Imperatriz. Ele não usa qualquer tipo de equipamento de segurança e trabalha no mesmo ambiente de moscas e urubus. O que mais deseja é ter um emprego fixo com carteira assinada.

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