Paema

Plano de Alfabetização é discutido por educadores de Caxias

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h12

SÃO LUÍS - Representantes das redes municipais de educação de Caxias, Coelho Neto, Aldeias Altas, Afonso Cunha, Duque Bacelar e São João do Sóter estiveram reunidos, quarta-feira (5), em Caxias, no Centro de Aprendizagem Profissional do Senac, debatendo implementação do Plano de Alfabetização Educadora do Maranhão (Paema), coordenado pela Secretaria Adjunta de Projetos Especiais (Sape) da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A iniciativa objetiva reduzir o índice de analfabetismo no Maranhão, onde 23% das pessoas (769.886) ainda são consideradas sem escolaridade.

Sensibilização

A reunião foi tratada como um encontro técnico para sensibilizar e informar os gestores municipais de educação sobre o Paema – foi feita pelo gestor da Unidade Regional de Educação de Caxias, professor Luís Faustino da Silva. Ao saudar os convidados, ele explicou que o plano, agora revigorado pela governadora Roseana Sarney, se for bem utilizado tem condições de reduzir, até 2011, os índices de analfabetismo nos municípios de Aldeias Altas (que hoje é de 49,8%), Caxias (33,93%), Coelho Neto (35,80%), Duque Bacelar (46,52%) e São João do Sóter (48,57%).

O encontro foi dividido em palestra e trabalho de orientação sobre o modelo de elaboração/implementação do Paema nos municípios.

A técnica da Seduc, Lucélia Barros Santos, proferiu palestra sobre o Projeto Emergencial Olhar Brasil, considerado um instrumento dos mais importantes no plano de alfabetização de jovens, adultos e idosos, uma vez que grande parte das pessoas analfabetas não procura se alfabetizar em decorrência de dificuldades visuais, que o plano pode facilmente resolver.

A técnica Maria de Fátima Sousa, também da Seduc, destacou que o programa não era novo e que fora lançado no ano de 2008, quando apenas 121 municípios do Maranhão assumiram o compromisso de implementá-lo. A etapa atual, conforme informou, visa envolver todos os 217 municípios maranhenses. Por meio dele, haverá financiamento do Estado da ordem de 70%, com 30% de contrapartida das prefeituras.

Inicialmente, foi entregue uma proposta elaborada pelo Instituto Paulo Freire a todos os municípios do estado, que a devolveram com informações sobre suas peculiaridades regionais. Agora, o programa retorna aos municípios adaptado à realidade local, após ser amplamente debatido em 10 fóruns regionais e uma conferência estadual.

Segundo Fátima Sousa, o programa busca unificar as realidades dos municípios e assim aferir a verdadeira situação do analfabetismo no Maranhão, motivando o público-alvo nos seguintes pontos: potencializar a cidadania escolar das pessoas; favorecer o exercício cotidiano de autonomia nas participações públicas e políticas; elevar a auto-estima e qualidade de vida, pela consciência dos valores educacionais.

Representando Coelho Neto, a professora Helena Ferreira adiantou que o seu município irá aderir ao Paema porque se trata de um programa que chega em um momento oportuno e que muito auxiliará os diversos programas do gênero já implantados pela prefeitura.

Para a professora Ana Célia Damasceno, coordenadora do Núcleo de Alfabetização de Jovens e Adultos de Caxias, o Paema, sem dúvida, é uma ação efetiva do Governo do Estado para acabar com o analfabetismo no Maranhão. Ela avalia que o programa chega em boa hora para auxiliar os três programas que envolvem a educação de jovens e adultos no município, atualmente com 4.745 usuários.

Fonte: Ascom/Seduc

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.