CAXIAS - O principal desejo da população caxiense para 2009 é que a cidade tenha mais segurança. Embora as polícias Civil e Militar estejam fazendo a sua parte no combate à criminalidade, o efetivo não tem sido suficiente para combater a onda de vandalismo que invade o município.
Os criminosos têm preferido os assaltos a mão armada e os furtos e roubos, principalmente de celulares e motos.
É cada vez mais raro sair de casa à noite. Alguns assaltantes são tão audaciosos que agem em ruas pouco ou muito movimentadas. Vítima de assalto, a adolescente Raquel de Sousa, 16 anos, que teve a bicicleta roubada há duas semanas, próximo à rua Professora Ana Correia, no centro de Caxias, disse que não consegue nem reconhecer o homem que a assaltou, por volta das 19h, quando seguia para buscar a irmã em uma escola de reforço.
“A única reação que eu tive foi gritar pedindo socorro. Nem sabia mais o que fazer. É muita loucura, e o resultado é o medo de sair de noite. Tinha um monte de gente por perto, mas ninguém fez nada. Eu ia descendo devagar na ladeira, quando ele me empurrou e eu cai. Então, o assaltante tomou a bicicleta e saiu que nem um louco. Foi uma sensação horrível. Não recuperei a bicicleta, nem fui registrar ocorrência na polícia. Não ia adiantar nada mesmo”, alegou a estudante.
QUEIXA
O delegado regional de Polícia Civil, Jair Paiva Lima, explicou que a vítima de assalto deve procurar a polícia. A partir do momento em que a vítima presta queixa, a polícia pode investigar o roubo e, se o bem roubado for recuperado, é mais fácil entrar em contato com ela para que reconheça o objeto a ser devolvido.
Para desbaratar quadrilhas e prender assaltantes, a Polícia Civil não conta apenas com as denúncias de quem é vítima desses delitos. O delegado aposta também no Serviços de Inteligência. Afinal, a investigação é feita sem qualquer alarde, o que leva a polícia a solucionar diversos casos, principalmente os furtos e roubos de veículos.
Foi por meio desse trabalho, por exemplo, que a Polícia Civil conseguiu prender esta semana o assaltante Genival Manoel Bezerra, 36 anos, pernambucano que utilizava o nome falso de José Cicero Lira Pereira. Com o assaltante que estava escondido no povoado Capão, na zona rural de Caxias, a polícia apreendeu cinco aparelhos de telefonia celular; três chips e um cartão de memória; dois revólveres com 10 cápsulas intactas; uma balança; documentos de um caminhoneiro e um CD.
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