SÃO LUÍS - A equipe de fiscalização da Gerência Executiva do IBAMA em São Luís realizou uma operação para apurar denúncias de degradação ambiental nos municípios de Chapadinha, Anapurus e Caxias, e neste último foram encontrados os problemas mais graves.
Embora uma acusação de tráfico de animais silvestres não tenha sido confirmada, uma denúncia de que detritos de uma fábrica de bebidas estariam poluindo o Riacho Saniarol, afluente do Rio Itapecuru, levou a uma notificação para que a empresa apresente um relatório de pesquisa físico-químico-biológica da área de suas instalações para isentar-se da responsabilização, mas a fábrica não escapou de ser autuada por estar com a licença de operação vencida desde fevereiro de 2005.
Essas denúncias originaram-se na Linha Verde (serviço telefônico nacional para a população informar sobre danos ambientais: 0800-61-8080).
No Povoado de Redenção, localizado na altura do quilômetro 58 da rodovia MA-34, a equipe do IBAMA atendeu a uma denúncia do Ministério Público sobre queimada sem autorização e degradação ambiental nas margens do Riacho Fazenda Nova.
Nessa região foram constatadas construções de piscinas represando o curso natural das águas e a existência de bares irregularmente edificados sobre áreas de preservação permanente, daí foram feitas notificações com o prazo de 10 dias para os proprietários se apresentarem para sofrerem a punição e darem explicações.
Problema semelhante foi detectado nos povoados de Buriti do Meio e Santa Rosa, o represamento da área vem prejudicando os assentamentos rurais mais à frente no curso do riacho.
Sobre a denúncia feita ao MP sobre desmatamento na região de Cajulândia, no segundo distrito de Caxias, a equipe de fiscais observou que a extração de madeira na área mencionada foi feita com autorização do IBAMA, observando as normas legais, logo não houve autuação. Já foi encaminhado um pedido para nova operação de fiscalização na região, a partir do povoado caxiense de Vitória.
As informações são do IBAMA.
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