BRASIL - Foi aberto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) um processo para investigar a denúncia anônima que acusa a Embratur, agência governamental de promoção do turismo presidida pelo ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT) e subordinada ao ministro Celso Sabino (União Brasil), de ter contratado 30 funcionários fantasmas nos últimos seis meses.
Segundo o TCU, após uma avaliação preliminar, a área técnica do tribunal “entendeu que há elementos suficientes na denúncia feita via Ouvidoria e decidiu abrir um processo para aprofundar a análise”.
Ex-deputado federal por Roraima, Jhonatan é próximo de Sabino, de quem foi colega na Câmara dos Deputados.
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A agência disse ter iniciado processo de apuração interna para avaliar o desempenho dos colaboradores mencionados. Segundo a agência, "ao contrário do que foi alegado na denúncia, a atual gestão da Embratur não criou novos cargos." A Embratur afirma que "na estrutura herdada, havia 250 cargos ocupados. Atualmente, são 232 cargos ocupados e 18 vagos."
Conforme informou o Globo, Freixo já demitiu cinco dos listados na denúncia, dos quais pelo menos dois são ligados a Sabino: a gerente Ana Paula Uchoa e a coordenadora Débora Carvalho, que constavam como funcionárias da área de marketing internacional. Elas estavam lotadas no Pará, estado natal do ministro do Turismo.
Segundo dois integrantes de uma das diretorias que tem parte da equipe listada na denúncia, Ana Paula e Débora nunca foram vistas na sede da Embratur.
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