Investigação

Nikolas Ferreira sugere demissão de professores envolvidos em evento com dança erótica na UFMA

Presidente da Comissão de Educação da Câmara afirmou ter pedido investigação junto à PGR sobre performance de cunho sexual.

Ipolítica, com informações do Metrópoles

Atualizada em 18/10/2024 às 13h47

BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal, deputado federal Nikolas Ferreira acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) com pedido de investigação sobre performance de cunho sexual realizada pela historiadora Tertuliana Lustosa durante o I Encontro de Gênero do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (Gaep) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). 

O deputado quer que a PGR apure possíveis crimes cometidos no ambiente acadêmico e pede que providências sejam adotadas pela PGR.

“Protocolarei uma indicação ao Procurador-Geral de Justiça, sugerindo a abertura de investigação para apurar possíveis crimes ocorridos. Discutiremos todas essas medidas na Comissão de Educação e aguardaremos as apurações e as providências que serão tomadas pela PGR”, disse.

Na condição de presidente de Educação da Câmara ele solicitou informações à UFMA sobre o grupo de pesquisas responsável pela realização do encontro, e sugere a possibilidade de exoneração daqueles tidos como coniventes com o caso.

“Diante desses fatos, solicitarei informações dos professores responsáveis pelo grupo de pesquisa que realizou o encontro. Se as apurações demonstrarem ciência e leniência quanto ao fato, solicitarei a exoneração de todos”, enfatizou.

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Repercussão

O vídeo da cantora com cenas eróticas, em que ela afirma estar “educando com o c…” repercutiu em todo o país e provocou forte constrangimento ao corpo docente da UFMA. 

Sobre a mesa e em posição erótica, a cantora falou palavras de baixo calão e ridicularizou o ambiente acadêmico de ensino, pesquisa e extensão. 

A UFMA emitiu uma nota sobre o tema e informou que vai apurar o caso, ouvindo todas as partes. 

O caso foi debatido na Câmara Federal e provocou repulsa de educadores e de estudantes universitários. 

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