BRASÍLIA - O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), criticou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por o ter aplicado multa de R$ 2,5 por ele supostamente ‘molestar intencionalmente’ uma baleia jubarte, três dias depois de a Polícia Federal ter arquivado investigação sobre o caso.
"A PF concluiu que eu não molestei a baleia, mas o Ibama me dá 20 dias para se defender, com um boleto de R$ 2.500,00 de multa. Perseguição sem fim", escreveu Bolsonaro em seu perfil no X.
A investigação sobre a suposta perturbação à baleia conduzida pela PF, já havia virado chacota e motivo de críticas de parlamentares do Congresso Nacional e por parte da mídia.
No dia 27 de março deste ano a PF arquivou o inquérito do caso por entender que as provas dos autos não comprovaram que houve intenção de molestar o animal.
Portaria do instituto impõe que é vedado a embarcações aproximar-se de qualquer espécie de baleia com motor ligado a menos de 100 metros de distância do animal.
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A investigação girava em torno de uma visita do ex-presidente à São Sebastião, em São Paulo, em junho do ano passado. Na ocasião, durante o feriado de corpus christi, o ex-mandatário teria se aproximado do animal enquanto pilotava um jetski.
Em novembro, o Ministério Público Federal solicitou instauração de inquérito com base em vídeos das redes sociais que teriam comprovado uma aproximação de 15 metros entre Bolsonaro e a baleia jubarte.
A multa de R$ 2,5 mil também foi aplicada a um vereador da região: Wagner Teixeira (Avante) publicou, em junho do ano passado, um vídeo em suas redes sociais ao lado do animal.
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