Eportações

Exportações do agronegócio oscilaram em outubro, mas acumulado de 2023 indica crescimento

Soja em grãos, milho e açúcar foram os produtos que tiveram mais destaque.

Brasil 61

Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja, o complexo sucroalcooleiro e os cereais, farinhas e preparações. (Divulgação)

BRASIL - Em outubro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 13,38 bilhões, registrando uma leve queda de 2,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), é atribuída ao declínio nos preços dos produtos exportados. No entanto, a safra recorde de grãos do período possibilitou um aumento no volume exportado pelo Brasil.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 139,58 bilhões. O número reflete um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2022. Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja, o complexo sucroalcooleiro e os cereais, farinhas e preparações.

“O setor de agronegócio vem mostrando muita força — e a importância dele para economia brasileira fica em destaque sobretudo no campo das exportações. Se formos observar o primeiro semestre, o desempenho também do setor foi importante, sobretudo para fortalecer o crescimento econômico do país”, diz César Bergo, economista e professor de Mercado Financeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

 César destaca que, em termos de dólares, o valor foi inferior ao registrado em outubro de 2022, principalmente devido à queda dos preços das commodities no mercado internacional. No entanto, em termos de volume continuam sendo alcançados recordes sucessivos.

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Para o economista Flauzino Antunes, o desempenho da agricultura no Brasil este ano reflete a postura do atual governo em apoiar as exportações do agronegócio, evitando conflitos com o principal comprador de commodities brasileiras, como soja e milho — que é a China.

“É um reflexo muito marcante desse momento que o Brasil está atravessando. A estabilidade do dólar, todos os avanços e as expectativas do plano Safra, a boa gestão no Ministério da Agricultura e no Palácio Planalto; tudo contribui para que isso aconteça”, diz Flauzino.

Soja em grãos é um do destaques

A soja em grãos está entre os destaques do mês, tendo alcançado um volume recorde de 5,53 milhões de toneladas — um aumento de quase 45,7% em relação a outubro do ano anterior. O valor das exportações atingiu US$ 2,89 bilhões — um crescimento de 24% —, com a China contribuindo com cerca de 88% desse volume.

“Tudo aponta um cenário no qual o Brasil pode ainda avançar mais, com capacidade ainda para aumentar as exportações para os próximos anos”, enfatiza.

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