BRASIL - Após cinco dias de reuniões e debates, o Brics decidiu nessa última semana reforçar a troca de informações para enfrentar os desafios colocados pela tecnologia nos mercados mundiais de trabalho. Presidente pro tempore do grupo multilateral, o Brasil recebeu ministros e vice-ministros de Trabalho e Emprego para discutir o tema em Brasília.
“O principal objetivo de nossa reunião foi fortalecer a coordenação, o compartilhamento de informações, a discussão e o acordo sobre áreas específicas de cooperação para enfrentar os desafios trabalhistas e de emprego comumente enfrentados pelos países membros do BRICS”, declaram representantes de África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia na declaração de ministros.
Dividido em 23 tópicos, o documento reforça a vontade política de desenvolverem ações conjuntas que possibilitem a inclusão de todos os trabalhadores no crescimento econômico e que o avanço da tecnologia na cadeia produtiva possa significar empregos de mais qualidade e de justiça social para todos os cidadãos do Brics.
Na declaração, os ministros e vice-ministros também consideraram fundamental a criação de mercados de trabalho adaptáveis que permitam a governos, empregadores e trabalhadores gerenciar a transição com interrupções mínimas, enquanto tiram proveito e expandam os benefícios potenciais oferecidos pela globalização, digitalização e mudança demográfica.
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Esforços
Um dos pontos de consenso entre os representantes dos cinco países nesta sexta-feira é a necessidade de adaptação contínua das leis trabalhistas e das políticas governamentais. De acordo com a declaração, o comércio internacional tem o potencial de aumentar a produção econômica de qualquer país, dependendo da capacidade do país de maximizar os benefícios da importação e exportação de produtos e serviços.
“As relações do Brics têm esse potencial e observamos os possíveis efeitos na geração de emprego, distribuição de renda e redução da pobreza”, dizem os países. No documento, eles reconhecem os benefícios e preocupações da liberalização do comércio e a necessidade de políticas ativas do mercado de trabalho e programas de habilidades.
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