Economia

Aplicações no Tesouro Direto batem recorde de R$ 2,47 bilhões em janeiro

Total de investidores ativos cresceu 70,9% nos últimos 12 meses.

Imirante.com, com informações do Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Tesouro Direto. ( Foto: Reprodução / Internet)

BRASÍLIA - As aplicações no Tesouro Direto atingiram o maior valor da série histórica em janeiro, total de R$ 2,47 bilhões. Também foram recordes no mês passado o total de 221.316 operações de investimento e o aumento de 21.632 no número de investidores ativos.

O total de investidores ativos alcançou a marca de 423.431, o que representa um crescimento de 70,9% nos últimos 12 meses. Já o acréscimo mensal da base de investidores cadastrados foi de 72.591 para um total de 1.198.803, um aumento de 84% nos últimos 12 meses.

Os resgates totalizaram R$ 2,21 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,49 bilhão relativo aos vencimentos de títulos e R$ 720 milhões às recompras.

Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, cuja participação no volume total de investimentos atingiu 49,8%. Os títulos indexados à taxa Selic, Tesouro Selic, corresponderam a 25,7% do total e os prefixados, Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, a 24,5%.

Em relação ao prazo, 10,3% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 36,8% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 52,9% do total.

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O valor médio por operação de investimento no TD foi de R$ 11.180,81 no período. A maior parte dessas operações (71,3%) é relativa a aplicações de até R$ 5 mil, o que reforça a utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores.

Estoque

O estoque do Tesouro Direto, por sua vez, alcançou o montante de R$ 41,7 bilhões, crescimento de 1,6% em relação ao mês anterior (R$ 41,1 bilhões) e de 55,9% sobre janeiro de 2016 (R$ 26,8 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 64,1%. Na sequência aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,6%, e os títulos prefixados, com 15,3%.

A maior parte do estoque, 53,8%, é composta por títulos com vencimento entre um e cinco anos. Os títulos com prazo entre cinco e 10 anos correspondem a 20,3% e os com vencimento acima de 10 anos, a 16,6% do total. Uma parcela de 9,4% dos títulos vence em até um ano.

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