BRASÍLIA - Cada vez mais estrangeiros que vêm ao país têm procurado meios alternativos de hospedagem,como albergues, campings ou casas alugadas. Essa fatia do mercado subiu 6 pontos percentuais nos últimos anos, revela pesquisa Demanda Turística Internacional, feita pela Fundação Getúlio Vargas por encomenda do Ministério do Turismo/Embratur. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28).
Albergues, campings e casas alugadas receberam 17% dos estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado. O número já passa a representar quase um quinto das hospedagens de estrangeiros, passando a ter uma parte significativa do mercado. Os hotéis mantiveram o posto de principal meio de hospedagem para os turistas internacionais: 50,6%.
“Os números mostram que o setor de hospedagem no Brasil tem uma diversidade de produtos capaz de agradar a todos os gostos”, avalia o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Hábitos de consumo
A pesquisa também apresenta os ganhos que esse turista traz para a economia brasileira. Cada turista que viajou ao Brasil a lazer deixou US$ 73,77 por dia no país.
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Já o estrangeiro que veio ao país por motivos de negócio gastou mais: US$ 120,25. Confirmando tendência ocorrida desde 2009, a internet passou a ser a principal fonte de informação na hora de organizar uma viagem.
Um em cada três (33,6%) procurou em sites os locais de hospedagem e os roteiros que visitaria. Outros 30% procuraram informações com amigos e parentes. E 9,9% utilizaram agências de viagem.
A pesquisa Demanda Turística Internacional é realizada desde 2006 com estrangeiros no momento em que estão saindo do país. Ela mostra também a avaliação que o turista tem dos serviços oferecidos pelo país.
Hospitalidade, gastronomia e restaurantes são os itens mais bem avaliados. Preço, telecomunicações e rodovias têm a pior avaliação.
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