Leitura

Amor múltiplo e medo do abandono são temas de romance

Em "Toda Vez Que Eu Me Apaixono", a escritora Lari Volf aborda as diferentes possibilidades e intensidades das relações.

Evandro Júnior / Na Mira

Capa do livro
Capa do livro (Foto: Divulgação)

Ágata Mendonça é uma jovem determinada e cheia de sonhos, mas quando se trata do amor o assunto é outro — ela acredita carregar uma maldição geracional. Isso porque todo 1º de agosto as mulheres de sua família se apaixonam por alguém, que após seis meses desaparece. Mas tudo muda quando a protagonista do romance ‘Toda Vez Que Eu Me Apaixono’ conhece Noah, que diferente dos outros não vai embora. Com medo do abandono, ela tenta esconder os sentimentos que nutre por ele.

Marcada pelas cicatrizes dos relacionamentos anteriores e receosa com a maldição que, até então não havia se concretizado, Ágata entra em um bar, o “Lost Pub”, para tentar esclarecer as ideias. Lá conhece Nelson, um barman e ex-psicólogo, que a aconselha a seguir o próprio coração. Mas quando a jovem está prestes a se declarar a Noah, algo inusitado acontece: um dos rapazes por quem já foi apaixonada no passado ressurge, trazendo à tona sentimentos que estavam adormecidos.

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Inspirada pela poesia de Rupi Kaur e nas ficções de John Green, a escritora Lari Volf incorpora nesta narrativa toques de humor, emoção e dilemas sobre amores que são verdadeiros encontros de almas. Escritos em primeira pessoa, os 35 capítulos, com subdivisões, permitem aos jovens leitores acompanharem diálogos e mensagens trocadas pela protagonista. Um enredo leve e dinâmico, mas que também explora as consequências de escolhas feitas – ou não – sob pressão familiar e social, além da inevitabilidade dos recomeços, seja no amor, vida profissional ou nas próprias relações parentais.

‘Toda Vez Que Eu Me Apaixono’ é um romance para todos que já amaram ou buscam experienciar esse sentimento pelo menos uma vez na vida. Para isto perpassa ainda por temas como o medo do abandono, a crença em maldições, não-monogamia, “destino vs. livre-arbítrio”, e faz refletir sobre a universalidade do amor, para além do clichê de “final feliz”.

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