No Palacete Gentil Braga

Exposição em homenagem ao centenário do poeta José Chagas é aberta em São Luís

A mostra conterá todos os livros do escritor, além de objetos pessoais.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 29/10/2024 às 12h24
Poeta José Chagas. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS - A Galeria Antônio Almeida, no Palacete Gentil Braga (Rua Grande, 782), abre uma exposição nesta quarta-feira (30), às 18h30, para celebrar o centenário do poeta José Chagas. A iniciativa é uma parceria entre a Academia Maranhense de Letras (AML), a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e a Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com uma série de atividades complementares em homenagem ao poeta.

A mostra conterá todos os livros do escritor, além de objetos pessoais como homenagens, máquina de escrever, saxofone, fotografias, dois cordões da Academia Maranhense de Letras, envelopes contendo o Título de Cidadão Maranhense e outros artigos. A exposição fica em cartaz até o dia 2 de dezembro, disponível para visitação de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e de 14h às 18h. 

Na abertura da exposição, também haverá descerramento de placa comemorativa em homenagem a José Chagas, que foi servidor da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da UFMA entre 1981 e 1994, e apresentação cultural com Cecília Leite e Talyta Luzo. Também serão exibidos filmes sobre o escritor, a exemplo de títulos como "José Chagas - O Lavrador de Palavras", de Euclides Moreira e Geovani Guterres, e “Jardins Suspensos’’, de Euclides Moreira.

A Diretora de Assuntos Culturais da UFMA, Rosélis Barbosa Câmara, afirma que a homenagem “é uma justa homenagem ao poeta que durante tanto tempo conviveu no Palacete Gentil Braga, espaço, inclusive, homenageado por ele em poema que define o casarão como local onde a memória ressoa, noite e dia e onde se encontra um povo entregue à arte e à poesia’’.

Um mestre da palavra

Nascido na Paraíba, em 29 de outubro de 1924, José Chagas adotou São Luís como sua cidade e dedicou grande parte de sua vida à produção literária e jornalística. Foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras (AML) em 13 de outubro de 1974 e tomou posse em 3 de abril de 1975 em sucessão a Antônio Carvalho Guimarães, ocupando a cadeira n° 28. 

De acordo com biografia disponível no site da AML, o poeta manteve por mais de sessenta anos, marcante presença na imprensa de São Luís, sendo considerado o cronista da capital maranhense. Foi colaborador permanente do Jornal do Dia e de O Estado do Maranhão, função que anteriormente desempenhou em muitos outros órgãos da imprensa maranhense.

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Doação de livros para Sala de Pesquisa e Acervo José Chagas, no Palacete Gentil Braga

A família de José Chagas doou 46 livros para a Sala de Pesquisa e Acervo que leva o nome do poeta e fica localizada no Palacete Gentil Braga. Foram cedidos: 

- 5 exemplares de Os Canhões do Silêncio - Editora Siciliano, 2002;

- 9 exemplares de Poema da Lagoa - Sotaque Norte Editora, 2004;

- 9 exemplares de De Lavra e de Palavra ou Campoemas (Sonetos Grossos) - Sotaque Norte Editora, 2002;

- 13 exemplares de Os Azulejos do Tempo - Patrimônio da Humana Idade - Sotaque Norte Editora, 1999;

- 10 exemplares de As Armas e os Barões Assassinalados - Sotaque Norte Editora, 2000.

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