Pergentino Holanda: 100 anos de meu pai
E mais: Fake news da esquerda
100 anos de meu pai
A atriz Isabella Rossellini homenageou o centenário de nascimento de seu pai, o cineasta Roberto Rossellini (1906-1977) com este roteiro ao mesmo tempo afetivo e profundo, capaz de resumir todas as vertentes do cinema.
Em cena, ela interpreta vários papéis – o dela própria, do produtor David O. Selznick, dos diretores Federico Fellini e Alfred Hitchcock, do ator e diretor Charles Chaplin e da atriz Ingrid Bergman, sua mãe.
Através de todos os personagens, ela encena um vivo debate entre todos eles e o próprio Rossellini – representado por uma volumosa barriga, sinal da lembrança infantil da atriz da imagem de seu pai quando era pequena.
Em pauta nesta conversa em clima onírico, o ideal de Rossellini de que o cinema ilustrasse a mente de todas as pessoas, o significado da intervenção artística, da nostalgia e da memória.
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Todo centenário deve ser comemorado, pois em cem anos, muitas coisas podem acontecer. E os olhos que continuam a perceber o mundo girando e se transformando todo tempo. Parabéns pelos cem anos de vida, cem anos de experiência e sabedoria que vai crescendo a todo instante, todo dia, que este dia seja de pura alegria, pois um ano de vida já é digno de comemoração.
Imagine cem anos de batidas de um coração? Que Deus continue estendendo seus dias. Que tenhamos outros marcos de pura emoção. Cem primaveras já se passaram, como também cem invernos. E mesmo tanto tempo passando não foram suficientes para desgastar esse sorriso que nos leva ao encanto. E por isso, neste dia, nos unimos em um canto para gritar para todos os vizinhos ouvir. Que hoje é o centenário de meu pai. O centenário de Geraldo Holanda. E que outros, não deixem de vir.
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Nascido no interior do Ceará, muito jovem trocou sua cidade natal, Ipueiras, pela pequena Curador, no Maranhão, hoje Presidente Dutra, onde constituiu família e, com minha mãe, Zazá Holanda, formou uma família de dez filhos. Todos ainda vivos quando ele partiu para a eternidade, aos 53 anos de idade, no século passado.
É incrível como, desde que ele se foi, o céu parece ficar mais estrelado no dia do seu aniversário. Não sei que combinado fez lá em cima, mas deu certo! Quando olho para cima, vejo a noite em festa e me lembro bem das suas comemorações ainda em vida. Ele sempre foi sinônimo de felicidade para mim. E continua sendo até hoje
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Meu pai é o meu passado e eu sou o seu futuro. Queria poder celebrar o seu aniversário, como ele não está aqui vou celebrar a vida que ele me deu e toda a inspiração que ele ainda é.
Não importa quanto tempo passe, eu sempre me lembrarei dele com afeto e sempre irei amá-lo de todo o meu coração. Parabéns onde quer que esteja, um dia a gente se reencontra e eu vou correr pros teus braços pra dizer o quanto te amo.
Meu pai foi embora muito cedo, mas cumpriu o seu papel com maestria. Mesmo que a saudade aperte o meu coração eu te celebro. Celebro a sua vida. Celebro a sua história. Celebro o seu legado.
Roteiro turístico
Visitantes que chegarem ao Maranhão passarão a ter um novo roteiro turístico para desfrutar. É que os 15 municípios que compõem os polos turísticos São Luís e Floresta dos Guarás se uniram e assinaram um Termo de Cooperação Técnica que possibilitará a criação de uma nova rota de turismo que contemplará os atrativos das cidades que compõem os dois destinos.
O prefeito Eduardo Braide recebeu, na sede da Prefeitura de São Luís, os representantes dos municípios para a solenidade de assinatura do documento.
Integram o Polo São Luís, além da capital, Alcântara, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Já os municípios de Bequimão, Cedral, Guimarães, Central do Maranhão, Porto Rico, Mirinzal, Cururupu, Serrano do Maranhão, Bacuri e Apicum-Açu integram o Polo Floresta dos Guarás.
Efeitos da pandemia
Dos mais de 1 milhão de bares e restaurantes que existem no Brasil, cerca de 250.000 fecharam as portas de vez por causa da pandemia do novo coronavírus.
Na cidade de São Paulo, 20.000 dos mais de 70.000 estabelecimentos existentes fecharam, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em todo o Brasil.
Atualmente, 73% dos bares e restaurantes no Brasil já retomaram as atividades, seguindo as restrições de cada prefeitura ou estado, segundo a Abrasel. Desses, 18% estão atuando só com delivery ou comida para viagem. Cerca de 38% estão com serviço à la carte e só 21% funcionam com o bufê.
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Em São Luís não foi diferente, muitas casas fecharam. Outras abriram, é verdade, mas deixaram de existir alguns endereços tradicionais.
O mais recente é o excelente bistrô Chez Romy, uma referência da melhor culinária francesa nesta Capital, pilotado pelo Chef suiço Daniel Romy.
Depois de enfrentar vários problemas de saúde ele decidiu aposentar as panelas e vai fechar o Chez Romy a partir do dia 4 de setembro.
Ele e Joana vão permanecer morando em São Luís. Já os dois filhos do casal continuam morando na Suiça e na Inglaterra.
DE RELANCE
Fake news da esquerda
O jurista Tiago Pavinatto é enfático ao criticar o heroísmo falsamento alardeado como virtude de Lampião em seu novo livro “Da Silva: a grande fake news da esquerda”. Segundo ele, o cangaceiro e seu bando foram responsáveis por crimes que vão de roubos a estupros, assassinatos e extorsões.
Essas atividades desmantelam as narrativas idealizadas de um líder justiceiro que supostamente roubava dos ricos para dar aos pobres. Por que, então, essa figura continua recebendo homenagens?
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Para Pavinatto, o altruísmo de Virgulino é uma Fake News criada e difundida, a partir da década de 1920, pelo comunismo brasileiro, então capitaneado por Luís Carlos Prestes, com a intenção de canalizar o cangaço para fomentar a revolução social.
Ao apresentar uma análise detalhada e fundamentada da vida de Lampião em seu novo livro, ele questiona as narrativas que colocam um indivíduo associado a crimes brutais no centro de celebrações populares e chama atenção para o descaso com o sofrimento e a memória das vítimas desse algoz e seu bando.
Ensaio sobre a feiura
Se você vive em São Luís ou em qualquer centro urbano do Maranhão, basta abrir a janela e olhar para o poste mais próximo. Lá está ela, confusa, vasta, caótica: a fiação em excesso.
Está cada vez mais difícil encontrar uma rua ou avenida onde não haja um emaranhado de cabos.
Enquanto escrevo, observo a teia intrincada aqui na frente de casa. Em vão, tento contar o número de fios: 10, 20, 30... Estão tão embolados que a tarefa se torna impossível. Dá para acreditar?
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Apesar dos esforços do poder público e de muitas das empresas envolvidas, mexer na rede é como meter a mão no vespeiro, como se diz no Interior.
Se fosse simples, já estaria resolvido. São ligações de energia, de telefonia e de internet de diferentes companhias – não raro, mais de 20 delas. Parte dos cabos está em uso. Parte, não. E os fios não têm “nome”. Isso torna o trabalho difícil.
Ao que parece, embora o problema não seja novo (está todas as semanas nos jornais e nas redes sociais), as leis não dão conta da complexidade do tema.
Cabe a nós, cidadãos, fiscalizar e cobrar resultados. Porque do jeito que está não pode continuar.
Defesa da decisão do STF
Em nota, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) defendeu a decisão do Supremo Tribunal Federal, que formou maioria para derrubar uma restrição do Código de Processo Civil (CPC) que envolve parentes de magistrados.
A AMB esclarece que o STF não autorizou os juízes brasileiros a julgar causas em que algum parente seu seja advogado. Essa prática é vedada pelo artigo 144, inciso III e parágrafo 3º, do CPC.
A nota diz que o que a maioria dos ministros decidiu, em plenário virtual, foi invalidar uma norma que já não era aplicada. Esse inciso estende o impedimento a causas patrocinadas por outros advogados do escritório em que trabalham cônjuges, pais ou filhos de juízes.
A norma foi questionada em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela AMB, alegando que os juízes não têm como conhecer todos os clientes das bancas onde seus parentes trabalham.
Homofobia é injúria
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu permitir que ofensas homofóbicas e transfóbicas sejam reconhecidas como crime de injúria racial.
O julgamento ocorreu no plenário virtual da Corte, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O placar final foi de nove votos a um.
O que estava em pauta era um recurso da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) para ampliar a decisão do Supremo de 2019 que enquadrou a homofobia e a transfobia como crimes de racismo.
Segundo a legislação, o crime de racismo se dá quando ocorre ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade.
O Brasil foi o 43º país a criminalizar a homofobia.
Clientes da 123 milhas
Mais uma vez, um site de viagens deixa clientes na mão. Enquanto o governo federal encaminha medidas contra a 123 Milhas por meio de seus órgãos de defesa do consumidor, lesados ficam sem viagem e perdidos sobre o que fazer.
Até pode ser que uma punição que comprometa as demais atividades da empresa possa levá-la a oferecer uma opção melhor, mas a alternativa, por enquanto, é um voucher para ser gasto na própria plataforma.
Não é correto, já que a compra ocorreu com determinados preço e período, ou seja, é provável que o consumidor não adquirisse em outras condições.
Não se sabe a capacidade econômica da empresa para devolver todo o dinheiro, mas seria o correto.
Aliás, a 123 Milhas teria, inclusive, que cobrir prejuízos com a viagem desmarcada, como gasto de hotéis. É o dano material, que pode ser buscado na Justiça. Se perder lua de mel, por exemplo, cabe até dano moral.
Desastre de Alcântara 20 anos depois
Quando ocorre um acidente de avião, os especialistas já conhecem alguns caminhos para a investigação, como buscar a caixa-preta ou levantar o histórico de eventos parecidos.
Mas não é todo dia que um foguete de 20 metros derrete antes do lançamento.
Foi exatamente isso que aconteceu com o Veículo Lançador de Satélites (VLS), foguete brasileiro que pegou fogo ainda em solo e matou 21 técnicos e engenheiros em 22 de agosto de 2003.
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Duas décadas depois, o podcast especial do Estadão “Alcântara: O desastre espacial brasileiro” vai atrás de respostas.
No segundo episódio da série, que estreia em todas as plataformas de áudio nesta terça, 22, a reportagem se aprofunda nas investigações.
Houve negligência? Foi uma peça fora do lugar? O equipamento foi montado antes da hora? O que mudou na segurança da base depois disso?
Chamado “As peças do acidente”, o episódio traz depoimentos inéditos sobre falhas que podem ter contribuído para o acidente três dias antes do lançamento.
Mostra também como a segurança do programa espacial brasileiro foi alterada para sempre.
Para escrever na pedra:
“Pai: uma palavrinha pequena, mas que está repleta de significados e envolvida por muito amor”. De autor desconhecido.
TRIVIAL VARIADO
Real digital: o Banco Central adiou a conclusão da primeira fase do Drex para maio de 2024. A expectativa é de que os testes comecem no fim do mesmo ano.
Tome nota: o MinC oferece bolsas de R$ 140 mil para diretores de cinema estreantes. As inscrições estão abertas e vão até o dia 27 de setembro.
Nesta data, em 1976, morreu, aos 73 anos, o médico e político mineiro Juscelino Kubitschek, o construtor de Brasília que atuou como presidente do Brasil entre os anos de 1956 e 1961.
Igualmente nesta data, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil declarou guerra à Alemanha e à Itália.
Saiba Mais
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