Moda

Taís Araújo não defende cotas para modelos negros

Hoje em dia a coisa mudou bastante, mas ainda falta muito”, explica.

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 13h47

Ícone fashion da temporada, a atriz carioca Taís Araújo não faz parte da turma que acha que a política de cotas deveria baixar na moda e nas artes. Mas reivindica espaço para a beleza negra. “Faço parte da geração Xuxa. Fui aquela criança que ligava a televisão e só via meninas loiras. Hoje em dia a coisa mudou bastante, mas ainda falta muito”, explica.

Taís (que na foto está em um evento do Fashion Rio) é prova de que a “coisa mudou bastante”. A primeira protagonista negra de uma novela brasileira, a meiga Preta, de “Da cor do pecado”, foi interpretada por ela em 2004. Agora, a atriz é “it-girl” dos fashionistas: estrela as campanhas de inverno da marca de calçados Arezzo, desenvolvida pelo diretor de arte preferido de Madonna, Giovanni Bianco, e é garota-propaganda da grife TNG ao lado do marido, o ator Lázaro Ramos.

O caso de amor de Taís com o “mundinho” é recente. Começou quando se tornou apresentadora do programa de beleza “Superbonita”, do canal pago GNT há dois anos. Ganhou reforço quando se tornou amiga da stylist Manu Carvalho, que já assinou o visual da atriz. “Uso as roupas de acordo com meu humor. Há dias em que estou super princesinha e no outro, modernete. Mas gosto de estar sempre muito feminina”, revela.

“Sou maníaca por bolsas e sapatos. Nunca imaginei que colocaria uma ankle boot no pé e agora estou viciada”, conta a bela referindo-se ao modelo de bota oitentista com salto alto e cano baixo. No lançamento da coleção de inverno da Arezzo, que aconteceu nesta quarta (16), no mesmo dia da abertura da SPFW, Taís combinava sua ankle boot preta da marca com um minivestido de caimento balonê do estilista Reinaldo Lourenço.

Entre as grifes nacionais favoritas, Taís destaca Reinaldo Lourenço, André Lima e Fause Haten. Dos gringos, não resiste a peças de Marc Jacobs e Missoni. “Acabei de voltar de Nova York e quase enlouqueci! Quando você começa a estudar moda, essas viagens ganham um outro significado”, conta a atriz, que recentemente leu “um livro sobre comportamento feminino na década de 20″ e “uma coletânea de fotos da Chanel de capa dura”.

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