Festival Amazônia Mapping 2024 abre edital internacional inédito e convoca artistas visuais de toda Pan-Amazônia
Evento, que é referência mundial em arte e tecnologia, quer conectar a pluralidade de obras e narrativas dos nove países da Pan-Amazônia. As inscrições são gratuitas e seguem abertas até dia 26. Haverá premiações no valor de R$ 3 mil.
BRASIL - A Amazônia é colossal. A floresta se espraia por nove países na América Latina. De tão diversa, se torna muitas Amazônias. Em busca de conectar esse vasto território ancestral, o Amazônia Mapping, primeiro festival de projeção mapeada do norte do Brasil, faz uma convocatória inédita e abre seu edital para artistas visuais de toda a Pan Amazônia. As obras escolhidas irão ocupar as fachadas de prédios históricos de Belém em novembro. As inscrições do edital são gratuitas e seguem abertas até dia 26 de outubro, via formulário online. Haverá premiações no valor de R$ 3 mil.
Ao longo de seus 11 anos de existência, o Festival Amazônia Mapping tem fomentado encontros inéditos entre arte e público, recebendo cerca de 200 artistas e atraindo um público de mais de 50 mil pessoas. Nas edições de 2013, 2016 e 2017, movimentou Belém e Santarém com arte e tecnologia no espaço urbano. Em 2020, realizou uma edição 100% online e ganhou a categoria "Inovação: Música e Tecnologia", um importante prêmio da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado de música da América Latina.
O Festival, que coloca a Amazônia na rota global de grandes eventos de mapping, foi idealizado pela artista visual Roberta Carvalho e pela cantora e compositora Aíla, dupla de destaque na arte contemporânea da Amazônia, e que desenvolve uma série de projetos coletivos, em busca de dar protagonismo às vozes do Norte do Brasil.
O Amazônia Mapping 2024 tem patrocínio master do Instituto Cultural Vale via Lei de Incentivo à Cultura, apoio do Museu do Estado do Pará, Sistema Integrado de Museus, Secretaria de Cultura do Pará, Fundação Cultural de Belém e Prefeitura de Belém. Idealização e produção da 11:11 ARTE, com realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
O edital
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Em 2024, o Amazônia Mapping volta às ruas e se expande como nunca ao trazer para as projeções mapeadas obras de toda a Pan-Amazônia, combinando artes visuais, tecnologia, música e realidades mistas, fazendo da Amazônia protagonista da cena de artes digitais e novas mídias no mundo.
O edital vai selecionar pelo menos 30 obras. Serão aceitos os mais diversos formatos de artes visuais: vídeo mapping, video arte, video dança, vídeos compostos por fotografias, vídeo-performances, vjing, vídeos compostos por desenhos, gravuras, gravura digital ou pinturas, arte digital, gifs e animações em 2D, 3D, entre outras. Poderão participar artistas de todo o Brasil e dos demais países da Pan-Amazônia: Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, as Guianas e o Suriname.
“Ao expandir para uma chamada internacional, o Festival amplia seu olhar e se fortalece como um espaço que transcende fronteiras, conectando a cultura amazônica ao mundo e com ela mesmo. A expectativa é de uma seleção diversificada em visualidade e sonoridade, que traga à tona as várias faces e narrativas da Amazônia. Esperamos que artistas de diferentes Amazônias apresentem suas perspectivas, ampliando o entendimento e o respeito pelo nosso território”, diz Roberta Carvalho, artista visual, idealizadora e curadora do Amazônia Mapping.
Para Aíla, artista paraense e curadora do Festival, pensar em uma Amazônia expandida significa reconhecer que a floresta é um elo que transcende fronteiras e conecta uma diversidade de povos, culturas e realidades. “Quando os povos amazônicos se conectam, temos a chance de criar uma rede que expande o entendimento sobre a Amazônia, não apenas como um bioma, mas como um território compartilhado que abriga saberes ancestrais, lutas históricas e práticas de sustentabilidade que são vitais para o equilíbrio do planeta. Podemos nos tornar mais fortes para enfrentar desafios comuns, como a crise climática. Nesse sentido, a identidade Pan-Amazônia pode ser um símbolo de resistência e inspiração”, diz.
O edital contempla três premiações no valor de R$ 3 mil, de acordo com a escolha da curadoria do Amazônia Mapping. As obras selecionadas serão projetadas na fachada do Museu do Estado do Pará nos dias 1 e 2 de novembro.
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