BRASIL - A intenção do brasileiro de viajar nos próximos seis meses cresceu de 19,1% para 22,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e atinge todas as faixas de renda.
Os números são resultados da primeira edição do ano da pesquisa Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, realizada em janeiro, em sete capitais, pelo Ministério do Turismo e Fundação Getulio Vargas, e abrange os meses de fevereiro a julho.
Nesse período, haverá três feriados prolongados: Tiradentes (21 de abril), Dia do Trabalhador (1º de maio) e Corpus Christi (15 de junho), além do carnaval e das férias escolares. São esperadas 4,8 milhões de viagens, que devem gerar movimentação econômica de R$ 9,7 bilhões.
“As pesquisas reforçam nosso discurso da capacidade de o turismo fazer frente aos desafios da economia. O brasileiro mostrou que vai dar um jeito para viajar e, nesse levantamento, constatamos que essa disposição independe da faixa de renda”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
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Cerca de 80% dos potenciais viajantes pretendem visitar destinos nacionais. Entre as pessoas com renda de até R$ 2 mil, por exemplo, 60% dizem que pretendem sair do seu estado de residência, e a maioria delas sonha em visitar o Nordeste.
Boa parte desse contingente vai viajar de ônibus, o meio de transporte que apresentou o maior aumento percentual de escolhas, de 11,9% para 18,7%, embora seja o terceiro mais demandado. A opção pelo avião manteve-se no mesmo patamar de janeiro de 2016, com 50,8%, e pelo automóvel caiu de 31,7% para 27,1%.
Na escolha por hospedagem, os hotéis e pousadas lideram com 45,3% das indicações, embora o percentual seja menor do que o apurado em 2016, 50,1%. Ao mesmo tempo, houve crescimento na intenção de ficar em casa de parentes e amigos durante a viagem, percentual que subiu de 36,3%, em 2016, para 40,5% em janeiro deste ano.
Entre as sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram aumento na intenção de viagem em relação ao ano passado. São Paulo, como o maior emissor de turista do país, lidera com aumento de 17,5% para 23,2%. Depois, aparecem Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com variação de três a quatro pontos percentuais. Em Brasília, Recife e Salvador, diminuíram as perspectivas de viagem até julho de 2017.
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