Troca de Ideia

Amanda Costa: mix de charme, empoderamento e profissionalismo

A jovem advogada e atual secretária de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular falou de trabalho e também da estética do cabelo crespo e de música, um dos seus 'hobbies' prediletos

Pedro Sobrinho

Atualizada em 03/05/2022 às 23h29
Amanda Costa: secretária de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular. Foto: Lara Souza/Ascom Sedihpop (Divulgação)

Um mix de charme, empoderamento, determinação e profissionalismo. Esta é a melhor definição para AMANDA COSTA, esta jovem de 28 anos, natural de São Luís, mas com os pés e o CLÃ na Baixada Maranhense, ou seja, no município de SÃO BENTO com orgulho e pertencimento, advogada, formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), se tornou secretária de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP).

Embora sabendo dos desafios a enfrentar como gestora, Amanda assumiu a responsabilidade do cargo público para dar a sua parcela de contribuição articulando pautas prioritárias para a melhoria da qualidade de vida da população maranhense. 

Participando do quadro TROCA DE IDEIA, no PLUGADO, na MIRANTE FM, no último domingo (24/4), AMANDA COSTA falou do seu empoderamento negro, via a estética do cabelo crespo como ato político, da importância da família em sua formação pessoal e profissional, do que representa em sua ancestralidade a conexão São Luís/São Bento, além da sua trajetória a mediação de conflitos socioambientais, regularização fundiária, políticas para comunidades tradicionais, orçamento público e participação popular, combate ao trabalho escravo, enfrentamento à intolerância religiosa, políticas públicas para grupos vulnerabilizados como pessoas com deficiência, idosos e comunidade LGBTQIA+, políticas para povos indígenas, entre outros.

E como na vida nem tudo são dores, AMANDA mostrou o lado menina e de quem veio para brincar e a serviço, porque gente é pra brilhar e não morrer de fome. E já que o PLUGADO é um programa cujo o conteúdo é informativo e musical, fechamos o TROCA DE IDEIA com a atual secretária de Estados Direitos Humanos, mostrando que o cargo não é vitalício, os projetos para o futuro estão a mil, e o momento de descontração foi apresentar como locutora por alguns minutos a celebridade do pop mundial e atual, DOJA CAT, uma de suas inspirações, e a canção emblemática, SUJEITO DE SORTE, um “mantra”, de autoria do compositor cearense, BELCHIOR, revitalizado pelo rapper EMICIDA com feats da maranhense PABLO VITTAR e MAJUR,

Perfil

Amanda Cristina de Aquino Costa, 28 anos, é a nova secretária de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular. A advogada foi empossada no dia 06 de abril pelo governador Carlos Brandão. 
Amanda Costa é servidora da Sedihpop desde agosto de 2016. Foi convidada para uma experiência temporária de três meses na equipe técnica da Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade (COECV). Ao final desse período, foi incorporada a equipe, onde permaneceu até o fim de 2017.

No ano seguinte, passou a atuar de forma mais ampla, em mesa de diálogos com movimentos sociais e na garantia de reparação de vítimas de violação dos direitos humanos. Em maio de 2019, assumiu a Superintendência de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos, tratando de questões de conflitos no campo e cidade, trabalho escravo e tráfico de pessoas.

Atualmente, exercia o cargo de coordenara-adjunta do Pacto pela Paz, responsável pela gestão do Núcleo de Promoção e Educação de Direitos Humanos, coordenando as políticas de LGTQIA+, Refugiados, Idosos, enfrentamento à intolerância religiosa, cultura de paz e educação em Direitos Humanos.

A proximidade com os direitos humanos é anterior ao trabalho desempenhado na Secretaria, atravessa sua trajetória pessoal, profissional e acadêmica.

Amanda prestou assessoria jurídica ao Centro de Cultura Negra (CCN); integrou o Fórum de Juventude Negra (Seccional Maranhão); foi membro fundadora do Coletivo Yalodé de Mulheres Negras, com colaboração no Fórum Estadual de Religiões de Matriz Africana (FERMA), do Centro (ou Coletivo) de Entidades Negras; além de participação em movimentos negro, LGBTQIA+ e contra a intolerância religiosa.

Na academia, dedica-se a pesquisar sobre Direitos Humanos, o Sistema Penitenciário e a realidade dos adolescentes em conflito com a lei e medidas socioeducativas. Empenho que lhe rendeu o Prêmio FAPEMA 2017, na categoria Jovem Pesquisadora.  Pesquisas que desenvolve desde a graduação, em Direito, iniciada em 2012 e concluída em 2016, na @ufmaoficial, onde também conquistou o grau de mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça.

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Amanda Costa é maranhense natural de São Luís, com raízes familiares na Baixada Maranhense, especificamente, no município de São Bento. Cresceu na Capital, no bairro do São Bernardo, onde mora atualmente.

Sobre Direitos Humanos

Nos últimos anos o Brasil vem sofrendo uma série de ataques à democracia e vive um verdadeiro desmonte das políticas públicas de direitos humanos.

Na contramão no que acontece no cenário nacional, o Maranhão vem buscando cada vez mais efetivar direitos humanos em diversas áreas.

As ações do governo do Estado no período de 2015 até o momento têm como foco prioritário combate à pobreza. Nesse sentido, o Plano “Mais IDH” implementou políticas públicas importantes para a melhoria da qualidade de vida da população maranhense.

Atuando nos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano, o plano iniciou e direcionou ações nas áreas de educação, saúde, geração de renda, economia solidária e enfrentamento à insegurança alimentar.

Entre os resultados podemos destacar:

- 20.349‬ jovens, adultos e idosos alfabetizados, por meio do programa “Sim, eu posso!”.
- 97 escolas dignas concluídas, nos 30 municípios, atendendo a mais de 10 mil alunos.

- Mais de 40 mil domicílios abastecidos com água, por meio de rede plena (zonas urbanas) e sistemas simplificados (zonas rurais).

- 3 mil famílias beneficiadas com casas adequadas, por meio do programa “Minha casa, meu Maranhão”.

- 104 restaurantes populares em funcionamento, garantindo segurança alimentar e nutricional para os moradores das cidades mais vulneráveis do Estado. De 2015 a 2021, o número de refeições chegou a 35.244.321.

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