Troca de Ideia

Galiana Brasil fala da Ocupação Machado de Assis

A mostra está em cartaz desde sábado (18) e vai até 4 de fevereiro, no Piso Paulista do Itaú Cultural, em SP. Você acompanhar também pela internet

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 27/11/2023 às 09h34
Galiana Brasil no Plugado, na Mirante FM (Google/Divulgação)

Aproximadamente 100 peças compõem a Ocupação Machado de Assis. Encerrando as exposições desta série para este ano, foi aberta no último sábado, no Piso Paulista do Itaú Cultural, em São Paulo. Segue em cartaz até 4 de fevereiro de 2024. O conjunto perpassa a vida do escritor e a construção de seus romances, contos, poemas, crônicas, peças de teatro e artigos, que o tornaram o maior representante da literatura brasileira no país e no exterior.

GALIANA BRASIL, gerente de Curadorias e Programação Artística do Itaú Cultural, área responsável pela curadoria da Ocupação Machado de Assis, relatou detalhes da Mostra no TROCA DE IDEIA, no PLUGADO NA MIRANTE FM, na última sexta-feira (17). O bate-papo você ouve no podcast da MIRANTE FM.

Perfil

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Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 1839, no Morro do Livramento, conhecido hoje como Pequena África, na região central do Rio de Janeiro. Morreu na mesma cidade em 1908 e o Brasil entrou em luto oficial. Por quase 50 anos – a maior parte de sua vida – viveu sob o regime escravocrata brasileiro. Filho de Francisco José, homem afrodescendente e pintor de paredes, e de Maria Leopoldina, mulher branca, portuguesa nascida em uma das ilhas dos Açores, e lavadeira, foi neto de ex-escravizados que ganharam a liberdade.

Há mais de cem anos, a sua obra está – no Brasil e no exterior – no centro dos estudos e debates sobre a literatura, a cultura e a formação social brasileira, envolvendo questões de classe, gênero e raça. Embora tenha se consagrado como autor de textos narrativos, Machado também se destacou no desenvolvimento de crônicas e outros gêneros literários. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1897, ele assumiu a primeira presidência da casa, da qual também foi patrono.

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